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Investimentos em Manaus voltam a crescer

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19/11/2013

Os investimentos na Zona Franca de Manaus (ZFM) voltaram a crescer em 2013 após uma queda de 5,34% em 2012 ante 2011, de acordo com dados da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

Até agosto deste ano, já foram injetados US$ 10,4 bilhões no local, valor 3,62% superior aos US$ 10,1 bilhões investidos ao longo de todo o ano de 2012. Já em 2011, a ZFM recebeu aplicações de US$ 10,6 bilhões.

Uma das empresas que ajudaram a alavancar os números foi a chinesa Lenovo, uma das maiores fabricantes de computadores pessoais (PCs) do mundo. A companhia anunciou investimentos no país no ano passado e a operação foi concluída em janeiro deste ano com a compra da brasileira CCE.

Dentro do negócio estão três fábricas de televisores, celulares, notebooks, desktops e tablets na Zona Franca. As unidades montam os equipamentos, mas também há uma fábrica de placas no pacote.

A presença da CCE na Zona Franca foi um fator preponderante no negócio. "Para ser competitivo aqui, precisa fabricar no Brasil. E, para alguns produtos, é condição essencial produzir em Manaus" disse ao Valor PRO, serviço em tempo real do Valor, o diretor de operações da Lenovo, Paulo Renato Fernandes.

"Os incentivos fiscais que existem para TV, por exemplo, só tem em Manaus. Então qualquer fabricante de TV tem que estar instalado em Manaus", acrescentou o executivo.

Levantamento da Superintendência da Zona Franca de Manaus, feito a pedido do Valor Pro, mostra que os investimentos líquidos estrangeiros nas empresas no Polo Industrial de Manaus somaram US$ 7,1 bilhões no ano passado (último dado disponível), uma alta de 23,96% ante os US$ 5,7 bilhões apurados em 2011.

Segundo o levantamento, as companhias japonesas estão em primeiro lugar no ranking dos estrangeiros que mais investiram na ZFM (US$ 2,6 bilhões) no ano passado. Em seguida vem as empresas da Coreia do Sul (US$ 1,1 bilhão em 2012) e as dos Estados Unidos (US$ 891 milhões). As empresas chinesas aparecem em 25° lugar nesta listagem, com US$ 15 milhões aplicados. Esse desempenho deve mudar em 2013, já que a aquisição da CCE custou cerca de US$ 300 milhões.

Fonte: Valor Econômico

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