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Interdição do Porto Chibatão prejudica abastecimento

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06/03/2014

Considerado o maior complexo portuário privado da América Latina com 1 milhão de metros quadrados, o Porto Chibatão está localizado na zona Sul de Manaus e tem capacidade de carga estática de 40 mil TEUs em toda sua estrutura. Os números seriam satisfatórios se não fossem os impasses surgidos na última semana, que incluem greve na Zona Franca de Manaus e interdição de guindastes de carga e descarga.

De acordo com o auditor fiscal, Edson Rebouças, cinco guindastes foram proibidos de funcionar por questões de segurança levantadas pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) através da SRTE (Superintendência Regional). “Sabemos da importância deste porto para o abastecimento e transporte de carga de toda a Suframa, mas não podemos permitir irregularidades”, destaca o responsável pela fiscalização.

A vistoria foi realizada no começo desta semana e, além da paralisação dos serviços, o Porto terá que pagar multa – com valor ainda indefinido – pelas falhas encontradas. “Apontamos riscos também no asfalto do píer, que está praticamente inutilizável!”, alfineta, e continua a lista de queixas: caminhões sem manutenção, trabalhadores sem registro, escadas de acesso a cabine de comando dos guindastes com defeito e uma série de infrações que põem a vida de estivadores em risco. “Assim que todas as falhas forem corrigidas, a empresa deverá solicitar nova fiscalização no TEM para que possamos agilizar a liberação das atividades”, diz.

Segundo a assessoria do terminal portuário, no Porto Chibatão passam cerca de 70% dos produtos, insumos e manufaturados que têm como destino ou origem o Estado do Amazonas, e principalmente o PIM (Polo Industrial de Manaus).

Baseado nesses números, o secretário de Estado da Fazenda, Afonso Lobo, adianta que o problema de interdição tende a afetar uma questão ainda maior: a arrecadação. “Caso as alterações não sejam atendidas com urgência, a capital amazonense pode ser afetada duplamente”, comenta o representante.

Além da diminuição no abastecimento local para o comércio, a indústria será a mais prejudicada, afinal “mais de 50% dos insumos do distrito passam por ali”, aponta Lobo. E, já que os tributos são feitos a partir da margem de carga e descarga, a arrecadação tributária tende a também sofrer diminuição durante esse processo.

A assessoria de comunicação da companhia informou que vem cumprindo as determinações acordadas no TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) e reassumiu o compromisso de agilizar as correções solicitadas.

Fonte: JCAM

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