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Intenção de investimento da indústria retoma nível de 2015

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13/03/2017

A melhora das perspectivas para a economia doméstica em 2017 parece ter dado mais ânimo também para os industriais voltarem a planejar investimentos maiores, segundo levantamento divulgado na sexta-feira (10) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

De acordo com a Sondagem de Investimentos, a proporção de empresas que preveem investir mais nos próximos 12 meses chegou a 19,9% no primeiro trimestre de 2017. A última vez que o índice chegou perto disso foi no terceiro trimestre de 2015.

A proporção de indústrias que projetam estabilidade nos aportes alcançou 60,2% e daquelas que querem reduzir atingiu 19,9%.

Na pesquisa anterior, no quarto trimestre de 2016, esses percentuais haviam sido de 17,8%, 57,5% e 24,7%, respectivamente, notou a FGV.

"A definição de uma tendência de redução do grau de incerteza em relação à execução destes investimentos é também uma notícia favorável. Apesar disso, ainda existem riscos no cenário de curto e médio prazo, principalmente originados no ambiente político, que podem provocar adiamento de investimentos", avaliou, em nota, o superintendente de Estatísticas Públicas da FGV, Aloisio Campelo Jr.

A edição do primeiro trimestre de 2017 da Sondagem de Investimentos coletou informações de 673 empresas entre os dias 4 de janeiro e 28 de fevereiro.

No primeiro trimestre deste ano, as firmas também foram consultadas quanto ao grau de certeza em relação à execução do plano de investimentos para os meses seguintes. A proporção de empresas que estão certas em relação ao plano de investimentos para os próximos 12 meses (29,2%) voltou a superar a proporção de incertas (22,7%) depois de três trimestres seguidos em que a incerteza foi majoritária.

Esse foi o menor percentual de empresas incertas sobre a execução dos investimentos desde o fim de 2015. O resultado segue em linha com o Indicador Mensal de Incerteza Econômica do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) da FGV, que recuou nos dois primeiros meses do ano mas ainda está em nível muito alto em termos históricos.

A incerteza em relação ao plano de investimento das firmas industriais tende a impactar negativamente a realização de investimentos. Em termos quantitativos, foi estimado que a probabilidade de uma empresa revisar para baixo o volume de investimentos é 19% maior em empresas que estão incertas em relação à execução do plano, conforme a FGV.

Fonte: DCI

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