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Inovação no Amazonas avança e eleva número de patentes

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30/09/2013

O número de patentes de novos produtos registradas no Amazonas mais que dobrou nos últimos seis anos, segundo dados do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). O número reflete o bom momento para inovar no Estado, com a implantação de novas incubadoras de tecnologia e investimentos diretos feitos por empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM).

De acordo com a diretora-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Maria Olívia Simão, este avanço foi possível, em parte, devido a um planejamento mais eficiente das políticas públicas do setor. “No momento em que o Estado colocou a política de desenvolvimento e tecnologia em prática, ele passou a ter também mais direcionamento para as verbas do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e da Lei de Inovação, destinadas para esta finalidade”, observa.

A diretora-presidente observa ainda que a política de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) do Estado ainda é bastante recente,  uma posição desfavorável na comparação com a produção de Estados com tradição no segmento. “São Paulo possui incubadoras que têm 50 anos. A nossa incubadora mais velha acaba de completar dez anos e elas são fundamentais para fazer a ponte entre a inovação e o mercado. Ainda temos um longo caminho pela frente, mas inovar é sem dúvida a melhor alternativa para sermos independentes do Modelo Zona Franca de Manaus”, pondera Maria Olívia.

Inovações


Existem atualmente nove incubadoras de projetos no Amazonas, sendo oito na capital e uma em Autazes.

Uma delas fica na Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi). Foi onde o engenheiro mecânico Silvio Marques encontrou a ajuda que faltava para profissionalizar seu negócio.

Em 2008, Marques e mais dois profissionais da fundação foram procurados por uma empresa de telefonia celular para desenvolver uma máquina que não existia no mercado. “Eles precisavam de uma máquina de teste de queda que soltasse o aparelho em qualquer ângulo no espaço. Com a injeção de dinheiro feita pela própria empresa, desenvolvemos o produto em seis meses e, agora, nossas máquinas estão nas plantas da companhia na Europa e Estados Unidos”, conta.

Com o apoio da incubadora, a empresa pode formalizar seu escritório, o que facilitou o contato com as empresas.

Outra companhia incubada na Fucapi, a Ryo Labs, já oferece ao mercado soluções para automação industrial, do desenvolvimento de programas à produção de circuitos.

Fonte: Portal D24am.com

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