27/11/2014
As informações incorretas ou imprecisas comprometem a definição de políticas públicas que podem beneficiar o setor e, sobretudo, podem gerar multa de R$ 5 mil por mês e suspensão de laudo técnico, o que na prática, impede a empresa de continuar operando com incentivos fiscais, alertou o secretário executivo adjunto de Políticas Setoriais da Seplan Appio Tolentino.
“Não intereressa ao Governo multar ou impedir que as empresas produzam. Isso não é bom pra ninguém. Mas precisamos contar com a colaboração das empresas para manter a integridade do Ceipim e assim acelerar os tramites das operações, diminuir a burocracia”, argumentou Toletino.
O Ceipim foi lançado pela Seplan em julho de 2013, e tem por finalidade fortalecer os mecanismo de controle e monitoramento do Governo sobre as empresas beneficiadas com incentivos fiscais estaduais.
De acordo com a portaria que estabeleceu o Ceipim , as empresas ficam obrigadas a prestar mensalmente informações socioeconômicas, tais como concessão de beneficios sociais, total de funcionários efetivos e terceirizados, percentual de capital nacional e estrangeiro e faturamento.
Nos últimos meses, a Seplan vem detectando incorreções e inconsistências na prestação de informações por parte das empresas sobretudo nos dados relacionados a mão de obra, investimentos, impostos e contribuições. "Quanto mais erros e imprecisões nas informações, mas demora há na liberação de laudos técnicos", destaca o secretário da Seplan.
Prazo
As informações exigidas pelo Ceipim devem ser encaminhadas à Seplan mensalmente até o décimo quinto dia do mês subsequente ao mês referência, sob pena de multa.O cadastro solicita informações relativas ao investimento, mão de obra, origem do capital, aquisição de insumos, faturamento, produção e vendas. Também estão sendo solicitadas das indústrias informações acerca de custos de produção, tributos, custos com transportes e benefícios sociais.
Fonte: Portal Acrítica.com.br