16/10/2014
Os empresários brasileiros estão menos confiantes em relação ao futuro. A expectativa dos industriais em outubro recuou 8,1 pontos para 49,9 pontos, na comparação com o mesmo período de 2013.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), as empresas de médio porte registram menor patamar em outubro ao passar de 56,9 pontos para 48,4 pontos. Já as pequenas indústrias são as mais confiantes no futuro, saindo de 57,7 pontos para 50,6 pontos, seguidas pelas grandes, de 58,8 para 50,3 pontos. O indicador acima de 50 pontos revela confiança dos industriais.
Na comparação com setembro, as médias indústrias tiveram um recuo de 0,9 pontos. No mesmo período, o índice que mede a expectativa das grandes empresas teve piora de 0,2 pontos a menor redução na comparação. Já o índice das pequenas empresas baixou 0,4 pontos entre setembro e outubro.
Essa redução no índice está diretamente relacionada à percepção do momento atual da economia e também ao movimento de redução na demanda, observado pelos empresários, afirma o economista da CNI, Marcelo Azevedo.
"[O índice] mostra a preocupação [dos empresários] com a evolução de seus negócios e avalia que as condições pioraram na comparação com os últimos seis meses", explica.
Na avaliação do economista, um dos fatores que podem contribuir para a melhora da confiança é o aumento da demanda pelos produtos, já que, além das dificuldades na produção, o aumento dos estoques é uma das principais preocupações dos industriais.
Confiança
Para Azevedo, há tanto uma preocupação dos industriais com a situação recente, quanto com o futuro e isso está afetando a percepção atual, conforme revela o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei). O Icei alcançou o menor patamar dos últimos 15 anos, ficando em 45,8 pontos em outubro, contra 46,5 pontos no mês anterior. Em outubro de 2013, o indicador estava em 53,8 pontos.
Com relação aos segmentos industriais, a indústria de transformação apresentou o pior resultado, com 45,1 pontos, uma queda de 7,8 pontos com relação a outubro de 2013. O setor de construção chegou a 46,5 pontos, com queda de 8,3 pontos e a indústria extrativa caiu 6,1 pontos, para 48,1 pontos neste mês.
Regional
No recorte por região, o levantamento da CNI mostra que as indústrias do Centro-Oeste tiveram um recuo na confiança de 54,4 pontos para 45,4 pontos em outubro quando comparado com um ano antes. No Sudeste o indicador passou de 51,2 pontos para 42,8 pontos e no Sul foi de 51,9 pontos para 43,9 pontos. Já na Região Norte o Icei caiu de 58,9 pontos 51,2 pontos e no Nordeste, de 57,3 pontos para 50,2 pontos.
Quando o assunto é a expectativa futura, as grandes empresas do Centro-Oeste indicam 48,8 pontos ante 60,3 pontos em outubro do ano anterior. Considerando as indústrias de todos os portes, a região apresentou a maior piora da perspectiva (49,7 pontos).
A expectativa do Sudeste atingiu 46,9 pontos em outubro. Nas regiões Norte e Nordeste os índices de confiança futura se mantêm entre os maiores, com 56,5 pontos e 54,6 pontos, respectivamente.
Fonte: DCI
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), as empresas de médio porte registram menor patamar em outubro ao passar de 56,9 pontos para 48,4 pontos. Já as pequenas indústrias são as mais confiantes no futuro, saindo de 57,7 pontos para 50,6 pontos, seguidas pelas grandes, de 58,8 para 50,3 pontos. O indicador acima de 50 pontos revela confiança dos industriais.
Na comparação com setembro, as médias indústrias tiveram um recuo de 0,9 pontos. No mesmo período, o índice que mede a expectativa das grandes empresas teve piora de 0,2 pontos a menor redução na comparação. Já o índice das pequenas empresas baixou 0,4 pontos entre setembro e outubro.
Essa redução no índice está diretamente relacionada à percepção do momento atual da economia e também ao movimento de redução na demanda, observado pelos empresários, afirma o economista da CNI, Marcelo Azevedo.
"[O índice] mostra a preocupação [dos empresários] com a evolução de seus negócios e avalia que as condições pioraram na comparação com os últimos seis meses", explica.
Na avaliação do economista, um dos fatores que podem contribuir para a melhora da confiança é o aumento da demanda pelos produtos, já que, além das dificuldades na produção, o aumento dos estoques é uma das principais preocupações dos industriais.
Confiança
Para Azevedo, há tanto uma preocupação dos industriais com a situação recente, quanto com o futuro e isso está afetando a percepção atual, conforme revela o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei). O Icei alcançou o menor patamar dos últimos 15 anos, ficando em 45,8 pontos em outubro, contra 46,5 pontos no mês anterior. Em outubro de 2013, o indicador estava em 53,8 pontos.
Com relação aos segmentos industriais, a indústria de transformação apresentou o pior resultado, com 45,1 pontos, uma queda de 7,8 pontos com relação a outubro de 2013. O setor de construção chegou a 46,5 pontos, com queda de 8,3 pontos e a indústria extrativa caiu 6,1 pontos, para 48,1 pontos neste mês.
Regional
No recorte por região, o levantamento da CNI mostra que as indústrias do Centro-Oeste tiveram um recuo na confiança de 54,4 pontos para 45,4 pontos em outubro quando comparado com um ano antes. No Sudeste o indicador passou de 51,2 pontos para 42,8 pontos e no Sul foi de 51,9 pontos para 43,9 pontos. Já na Região Norte o Icei caiu de 58,9 pontos 51,2 pontos e no Nordeste, de 57,3 pontos para 50,2 pontos.
Quando o assunto é a expectativa futura, as grandes empresas do Centro-Oeste indicam 48,8 pontos ante 60,3 pontos em outubro do ano anterior. Considerando as indústrias de todos os portes, a região apresentou a maior piora da perspectiva (49,7 pontos).
A expectativa do Sudeste atingiu 46,9 pontos em outubro. Nas regiões Norte e Nordeste os índices de confiança futura se mantêm entre os maiores, com 56,5 pontos e 54,6 pontos, respectivamente.
Fonte: DCI
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