07/11/2014
O setor mais relevante é a fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, com 37,7% de participação na produção industrial do Estado. Fabricação de motocicletas responde por 17,3%, seguido pelo setor de bebidas com 11,3%. Esses setores juntos representam 66,2% da indústria do Amazonas.
No Norte e Nordeste, os produtos industrializados também têm peso maior no volume que é vendido para o exterior. Mais de 90% das exportações de Alagoas, de Sergipe, do Amazonas (93,7%) e de Pernambuco são de industrializados.
Em São Paulo, os produtos industrializados respondem por 85,8% das exportações. No Rio de Janeiro, por 39,9%, e, em Minas Gerais, por 35,1%. No Pará, 38,9% da riqueza gerada é de empresas industriais.
“Os dados mostram que, nos últimos dez anos, tem havido aumento da industrialização fora de São Paulo. A desconcentração industrial é positiva porque leva desenvolvimento para outros Estados do País. Mais indústrias significam mais empregos de maior qualidade, salários mais elevados e distribuição de renda”, explica o gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca.
Geração de empregos
A Região Sul é onde há maior participação da indústria na geração de empregos. De cada cem empregos com carteira de trabalho assinada em Santa Catarina, 36 estão nas fábricas. No Rio Grande do Sul, a indústria emprega 30% da mão de obra. No Paraná, são 28%.
O Amazonas aparece em seguida, onde 28% dos empregos formais são na indústria, à frente de São Paulo com 26%. Os trabalhadores do Estado no setor recebem, em média, R$ 1,9 mil.
O estudo foi apresentado no último dia de debates no Encontro Nacional da Indústria (Enai), em que também foi divulgada a Carta da Indústria 2014. Entre os avanços defendidos para 2015, estão a reforma tributária, a modernização das leis trabalhistas, investimentos em infraestrutura.
Fonte: Portal D24am.com