15/08/2014
Segundo o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ricardo Schaefer, o subsetor retomou ao patamar de 2011, com mais de 11 mil trabalhadores.
“Após reuniões com os trabalhadores fizemos alguns ajustes no processo produtivo do segmento e as mudanças refletiram positivamente”, destacou Schaefer, nesta quinta (14), durante a 268a Reunião Ordinária do Conselho de Administração (CAS), da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
Segundo dados da Suframa, em 2009 a média de mão de obra do setor termoplástico era de 9.694. Em 2010, o número subiu para 11.219 (crescimento de 15,73%) e em 2011 ficou em 11.645 (alta de 3,80%).
Já em 2012, o segmento começou a registrar queda, a média de empregos foi de 10.821 (queda de -7,08%) e em 2013, o número foi de 10.616 (-1,89%). Mas até junho deste ano, a média já era de 11.039 (3,98%).
Enquanto os números da Suframa confirmam a declaração do secretário-executivo do MDIC, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Material Plástico de Manaus (Sindplast), Francisco Brito, contesta as informações.
“Na verdade, o setor está estagnado. Até houve um aumento, mas foi por conta das contratações temporárias”, questionou.
Empresas do setor registraram crescimento na contratação de mão de obra, como foi o caso da Masa da Amazônia, integrante do Grupo Flextronics. Segundo o consultor da empresa, Ocimar Melloni, a demanda do Natal se manteve até junho, deste ano, por conta da Copa.
“Depois que o evento acabou, houve queda de 40% na Masa”, revelou o executivo ao destacar que aos poucos a empresa volta a fazer novas contratações.
Prorrogação da ZFM
Durante a reunião do CAS, os conselheiros aprovaram 36 projetos industriais e de serviços com investimentos avaliados em mais de US$ 402,4 milhões. Desse total, mais de US$ 171,4 são em investimentos fixos.
A previsão é que os projetos gerem 1.727 empregos, sendo que 346 novas vagas serão criadas com os projetos em implantação.
No evento, Ricardo Schaefer destacou a importância da promulgação dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus (ZFM), por mais 50 anos e da unificação dos prazos das Áreas de Livre Comércio (ALC).
“Essa prorrogação traz perspectivas promissoras para a continuidade do processo de desenvolvimento da região”, finalizou.
Fonte: Amazonas Em Tempo