03/02/2015
O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês), apurado pelo Markit e divulgado ontem, subiu a 50,7 em janeiro ante 50,2 em dezembro, nível mais alto desde que atingiu 50,8 em janeiro de 2014, e acima da marca de 50 que separa crescimento de contração pelo segundo mês seguido.
O Markit ressaltou que a melhora foi "modesta e ficou abaixo da média de longo prazo", com o nível de empregos mantendo-se basicamente inalterado em janeiro. A categoria de bens de consumo foi a única a relatar criação de empregos.
O volume de novos pedidos no setor como um todo em janeiro aumentou pelo segundo mês seguido, atingindo o ritmo mais rápido em um ano, porém de forma moderada. Os pedidos do exterior também aumentaram pela segunda vez seguida.
O resultado disso foi o aumento da produção em janeiro, interrompendo quatro meses de contração com a taxa de crescimento mais forte desde dezembro de 2013, com destaque também na categoria de bens de consumo.
Custos
A entrada dos pedidos e o aumento da produção levaram as indústrias a aumentarem as compras em janeiro, mas com a taxa de inflação mais forte de insumos em dez meses por causa da valorização do dólar, elas optaram por usar estoques de pré-produção e produtos acabados.
Assim como o PMI indicou alguma melhora, a confiança da indústria iniciou 2015 com alta de 1,9%, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Fonte: DCI