22/07/2013
O índice de evolução da produção recuou para 46 pontos e o de evolução do número de empregados no setor ficou em 48,1 pontos. Os indicadores variam de zero a cem. Índices abaixo de 50 revelam queda na produção e no emprego. A pesquisa mostra ainda que o índice de utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual caiu de 45,6, em maio, para 42,9 pontos, em junho, se afastando da linha divisória de 50 pontos.
Já o índice de evolução de estoques ficou em 50,6 pontos. Foi o terceiro mês consecutivo em que a indústria registra excesso de estoques. O índice de nível de estoque efetivo em relação ao planejado alcançou 51,4 pontos em junho. Os indicadores variam de zero a cem. Acima de 50 pontos revela que os estoques estão acima do previsto pelos empresários. "A indústria está longe de uma trajetória de recuperação", afirma a Sondagem.
No Amazonas
Mas apesar dos números nacionais negativos, aqui no Amazonas os níveis de produção e emprego continuam estáveis. É o que garante o vice-presidente da Fieam, Américo Augusto Souto Rodrigues. “Estes números não refletem a realidade do Amazonas. Aqui (a indústria está estabilizada), tanto na produção como nos empregos, que vêm se mantendo”, garantiu.
Além de afirmar a boa fase da indústria local, Rodrigues também mantém o otimismo com relação ao desempenho do setor nos próximos meses. Segundo ele, o segundo semestre traz boas perspectivas para o desempenho do Polo Industrial de Manaus. “Já estamos pensando nas vendas de fim de ano. Tradicionalmente o segundo semestre é melhor que o primeiro e neste ano não deverá ser diferente”, afirmou.
Indicadores
Os últimos números da indústria local divulgados confirmam esta tendência de crescimento do setor no Amazonas. De acordo com dados do IBGE, de janeiro a maio deste ano o setor industrial amazonense apresentou uma expansão de 2,4% - índice superior à média nacional que foi de +1,7%.
Somente no mês de maio, apesar do leve recuo de 0,2% na produção industrial em comparação com abril, o Polo Industrial de Manaus registrou expansão em sete setores, com destaque para petróleo e produção de álcool com (+75,7%), máquinas e equipamentos (+71,1%) e alimentos e bebidas (+11,2%). As exceções ficaram por conta do Polo de Duas Rodas que enfrenta forte crise de financiamento, (-8,9%) e eletrônicos (-9,3).
Já na comparação com maio de 2012, o Amazonas foi o Estado que apresentou o maior crescimento do setor: 6,6%. No entanto, na taxa acumulada nos últimos doze meses, o Estado apresenta redução de 3,7%.
Fonte: JCAM