29/01/2014
Acompanhando o cenário nacional, que projeta menos investimento para a indústria este ano, os empresários do segmento industrial no Amazonas estão poucos otimistas em relação a novas injeções de capital no primeiro semestre de 2014. A insegurança jurídica e a demora para a aprovação do projeto de prorrogação da Zona Franca de Manaus (ZFM) são apontados como os principais “fantasmas” dos investidores na hora de apostar no parque fabril amazonense.
O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, explicou que os passos dos investidores estão alinhados com o cenário político e econômico do país. Segundo, ele questões pendentes como a unificação do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o próprio atraso para a consolidação da ZFM por mais 50 anos deixaram o empresariado reticente desde o ano passado. “A situação não sofreu alteração neste ano e as apostas no polo amazonense seguem travadas”, avaliou.
Segundo o representante, as pendências começam a afetar os negócios estabelecidos no Polo Industrial de Manaus (PIM). Ele lembrou que o número de projetos aprovados ano passado, tanto pelo Conselho de Desenvolvimento do Amazonas (Codam), para angariar incentivos estaduais, quanto pela superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), tiveram redução de volume. “Se a análise partir para verificação dos projetos aprovados que foram concretizados, fica claro um indicador menos otimista para aplicações no polo”, argumentou.
O presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Eletrônicos de Manaus (Sinmen), Athaydes Mariano Félix, também se mostrou preocupado. “Investimentos são atraídos quando se há um quadro sólido que garanta certeza de retorno. Quanto mais questões que causam insegurança – como a prorrogação do modelo, a falta de logística e infraestrutura –, demora para se resolver, mais o capital fica oscilante. Não é que perdemos, mas deixamos de ganhar”, analisou.
Queda
Em 2013, apenas para a concessão de benefícios fiscais estaduais (ICMS), o total de investimentos aprovados para a implantação e diversificação no PIM caiu pela metade. A Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan) aprovou aporte de R$ 5,9 bilhões, uma retração de 51,2% em relação aos R$ 12,1 bilhões em projetos aprovados em 2012.
Ao todo, 216 projetos foram aprovados, uma queda de 8,8% frente as 237 propostas que contaram com o aval da secretaria, em 2012.
Fonte: Amazonas Em Tempo
O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, explicou que os passos dos investidores estão alinhados com o cenário político e econômico do país. Segundo, ele questões pendentes como a unificação do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o próprio atraso para a consolidação da ZFM por mais 50 anos deixaram o empresariado reticente desde o ano passado. “A situação não sofreu alteração neste ano e as apostas no polo amazonense seguem travadas”, avaliou.
Segundo o representante, as pendências começam a afetar os negócios estabelecidos no Polo Industrial de Manaus (PIM). Ele lembrou que o número de projetos aprovados ano passado, tanto pelo Conselho de Desenvolvimento do Amazonas (Codam), para angariar incentivos estaduais, quanto pela superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), tiveram redução de volume. “Se a análise partir para verificação dos projetos aprovados que foram concretizados, fica claro um indicador menos otimista para aplicações no polo”, argumentou.
O presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Materiais Eletrônicos de Manaus (Sinmen), Athaydes Mariano Félix, também se mostrou preocupado. “Investimentos são atraídos quando se há um quadro sólido que garanta certeza de retorno. Quanto mais questões que causam insegurança – como a prorrogação do modelo, a falta de logística e infraestrutura –, demora para se resolver, mais o capital fica oscilante. Não é que perdemos, mas deixamos de ganhar”, analisou.
Queda
Em 2013, apenas para a concessão de benefícios fiscais estaduais (ICMS), o total de investimentos aprovados para a implantação e diversificação no PIM caiu pela metade. A Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplan) aprovou aporte de R$ 5,9 bilhões, uma retração de 51,2% em relação aos R$ 12,1 bilhões em projetos aprovados em 2012.
Ao todo, 216 projetos foram aprovados, uma queda de 8,8% frente as 237 propostas que contaram com o aval da secretaria, em 2012.
Fonte: Amazonas Em Tempo
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