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Indústria puxa geração de empregos

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23/09/2013

Com geração de 930 novos postos de trabalho com carteira assinada em agosto, a indústria de transformação foi o setor que mais contribuiu com o saldo positivo na geração de empregos no Amazonas no último mês. O resultado indica recuperação da indústria local, que em agosto do ano passado apresentou saldo negativo de 71 vagas. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgado na última sexta-feira (20) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

Segundo o Caged, em agosto, a indústria local admitiu 6.312 trabalhadores. Em compensação, outros 5.382 funcionários perderam seus postos. O saldo de 930 novas vagas na indústria representa 44% do total de 2.099 novos empregos com carteira assinada gerados no Estado em agosto. No acumulado no ano, a indústria também lidera a geração de empregos: de janeiro a agosto, o saldo é de 5.505 vagas, com 44.037 admissões e 38.532 demissões. Já na comparação dos últimos 12 meses, com 61.441 contratações e 58.210 desligamentos, a indústria criou 3.231 novos postos, ficando atrás apenas do comércio nesta comparação (3.996).

O vice-presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), Athaydes Mariano Félix, explica que este aumento no nível de empregos industriais já era esperado para o mês de agosto, devido à proximidade das festas de fim de ano e melhoria nos índices de inadimplência. No entanto, ele enfatiza que, mesmo diante da forte recuperação do setor, este resultado frustrou as expectativas das lideranças industriais do Amazonas.

“(O resultado) Não chega a ser extraordinário para o momento. O nível de empregos deveria ser maior para este período do ano, comparativamente aos anos anteriores, de bonança. Mas por causa da economia do Brasil e do mundo, que ainda não estão confiáveis, não pudemos ter um retorno mais positivo. É comum haver, no fim do ano, um ambiente favorável para as vendas de eletroeletrônicos e eletrodomésticos como celulares, televisores, para os presentes de fim de ano. Isso (o aumento no nível de emprego na indústria) já era esperado, só que nos anos anteriores essa espera era muito mais eufórica do que agora”, pontuou Félix.

Construção e Comércio


Além da indústria, tiveram desempenhos positivo em agosto o comércio, com saldo positivo de 524 empregos (4.259 admissões contra 3.735 demissões); e a construção civil, com 619 novas vagas – 2.477 contratados contra 1.858 desligados. No total, o mês foi responsável por 20.527 novos empregos, enquanto as demissões não passaram de 18.428. Somente em 2013, o saldo entre os trabalhadores contratados e demitidos no Estado também está positivo, com a criação de 16.461 postos. Já o saldo em 12 meses é de + 14.729 novas oportunidades. Neste setor, também foi observada uma forte recuperação, já que há um ano, o saldo foi negativo para 152 trabalhadores.

Negativo


Um dos setores que tiveram desempenho negativo no mês de agosto foi o de serviços. De acordo com os números do MTE, o setor fechou 249 postos de trabalho, com a demissão de 7.117 trabalhadores e abertura de apenas 6.868 com carteiras assinadas.

No país, empregos crescem 26,46%


No país, foram criados 127,6 mil postos de trabalho com carteira assinada em agosto deste ano, de acordo com os dados do Caged. Esse saldo representou uma melhora em relação a julho, quando foram registrados os piores índices para o mês desde 2003. Com relação a agosto de 2012, quando foram criados 100,9 mil postos, a performance representa crescimento de 26,46%.

O balanço de agosto foi resultado de 1.845.915 admissões e 1.718.267 demissões. No acumulado do ano, nos oito primeiros meses, foram gerados mais de 1 milhão de postos com carteira assinada.

De acordo com os dados do MTE, os setores com os melhores desempenhos em agosto foram serviços (com geração de 64,2 mil empregos), comércio (50 mil) e indústria de transformação (11,3 mil). Os setores com o desempenho mais fraco no mesmo período foram agricultura (-12 mil) e serviços industriais de utilidade pública (-448).

Segundo o ministério, o fechamento de postos na agricultura ocorreu devido a motivos sazonais, especialmente relacionados ao cultivo de café e de sementes em Minas Gerais, São Paulo e Goiás.

Regionalmente, o Sudeste registrou a maior quantidade de empregos gerados em agosto (com 51,1 mil), seguido pelo Nordeste (33,1 mil); pelo Sul (27,8 mil), pelo Centro-Oeste (9,2 mil) e pelo Norte (6,2 mil). Os Estados com os melhores desempenhos foram São Paulo (39,5 mil), Paraná (12,2 mil) e Rio de Janeiro (10,1 mil). Os piores foram Minas Gerais (-1,7 mil) e Acre (-47).

Fonte: JCAM

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