21/08/2014
Em agosto, o indicador de expectativas para os próximos seis meses sobre o número de empregados ficou em 48,5 pontos e o de quantidade exportada, em 48,8 pontos, abaixo da linha divisória dos 50 pontos, o que indica previsões negativas.
"Apesar da proximidade do fim do ano, período tradicionalmente mais favorável para a atividade industrial, as expectativas seguem pouco otimistas com relação à demanda e compras de matérias-primas", destacam os analistas da CNI. O indicador de expectativa para os próximos seis meses sobre a demanda alcançou 54,9 pontos e, o de compras de matérias-primas, 52,1 pontos, ambos pouco distantes da linha divisória dos 50 pontos, que separa as previsões negativas das positivas.
Cenário
Em julho, o nível de produção da indústria brasileira alcançou de 48,8 pontos e o indicador de número de empregados ficou em 45 pontos, o que confirma a baixa atividade do setor no mês passado, destaca a CNI, em nota enviada à imprensa..
"A indústria mostra queda na produção e emprego, estoques indesejados e elevada ociosidade", aponta a pesquisa. Apenas as grandes empresas registraram crescimento da produção. Nesse segmento, o indicador de evolução da produção superou os 50 pontos ao atingir 51,5 pontos em julho. Nas pequenas empresas, o indicador ficou em 45,6 pontos e, nas médias, em 46,6 pontos.
Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem. Valores abaixo de 50 pontos revelam retração na produção e do número de empregados.
Apesar das dificuldades, o indicador de estoque efetivo em relação ao planejado alcançou 51,5 pontos em julho, pouco abaixo dos 52,1 pontos visto em junho. Com isso, o indicador ficou mais próximo da linha divisória dos 50 pontos, o que revela a redução do excesso de estoques indesejados. O nível de utilização da capacidade instalada subiu para 70% em julho.
Essa edição da Sondagem Industrial foi feita entre 1 e 12 de agosto, com 2.191 empresas. Dessas, 863 são pequenas, 805 são médias, e 523 são de grande porte, segundo a CNI.
Fonte: DCI