16/06/2014
No segundo trimestre, 31% das indústrias afirmaram ter investido mais e 24% ter investido menos nos últimos 12 meses. No primeiro trimestre, o percentual das que investiram mais foi de 37%. Já os que investiram menos eram 16%.
O planejamento de investimento para os próximos 12 meses também é menos favorável. Enquanto 30% estimam investir mais, 21% pretendem investir menos do que nos últimos 12 meses. No primeiro trimestre, 34% responderam que iriam investir mais e 16%, menos. O principal limitador é a falta de recursos, apontada por 45% das que planejam investir menos. A incerteza quando à demanda aparece em seguida, citada por 37%.
"Além da retração da Argentina e da desaceleração da China no cenário externo, do ponto de vista interno, o Brasil está com pouca margem para mexer tanto na questão fiscal quanto na política monetária e ainda há a presença da pressão inflacionária. A eleição é um fator de mais incerteza somado ao risco de racionamento", diz Campelo.
O economista afirma que as demais sondagens da FGV, nos serviços e no varejo, também revelam a desaceleração do investimento. A sondagem foi realizada entre 14 de abril e 30 de maio com 630 empresas.
Fonte: Brasil Econômico