10/12/2013
Para essa edição foram consultadas 758 empresas com faturamento anual de cerca de US$ 534 bilhões. O levantamento foi realizado entre 7 de outubro e 29 de novembro.
Com relação aos investimentos em capital fixo a sondagem mostrou que 47% das empresas programam ampliá-los em 2014, contra 50% que previam o mesmo no bimestre outubro-novembro do ano passado. Já a parcela das que projetam diminuição de investimentos aumentou de 15% para 19% no mesmo período.
Entre as empresas que preveem investir mais, a maior parte (34%) espera ampliar os investimentos entre 5,1% e 10%. Crescimento entre 10,1% e 20% foi previsto por 29% dos informantes. Outros 22% preveem elevar os investimentos em mais de 20%. Por fim, 15% das empresas esperam investir entre 0,1% e 5% mais.
Em relação ao emprego, as previsões da indústria para 2014 são parecidas com as feitas em outubro-novembro do ano passado para o ano seguinte. A parcela de empresas prevendo aumento do total de pessoal ocupado manteve-se em 32% e as que programam redução do contingente de mão de obra diminuiu de 12% para 11%.
Quanto ao faturamento, as previsões para 2014 são menos favoráveis do que as feitas para 2013. A proporção de empresas que preveem crescimento real das vendas no ano seguinte recuou de 71% do total para 64%. A parcela de empresas que projetam faturar menos no ano seguinte aumentou de 6% para 8%.
Entre as empresas que projetam aumento do faturamento, 41% acreditam numa taxa de crescimento na faixa entre 5,1 e 10%, contra 44% no ano passado. Em seguida, vem a faixa de crescimento entre 10,1 e 20%, projetada por 28% das empresas, mesmo resultado de 2013. Crescimento entre 0,1% e 5% foi previsto por 21% das empresas (17% em 2013); e 10% projetam crescer mais de 20%, proporção inferior à registrada no ano passado (11%).
Avaliações em relação a 2013
O perfil das avaliações feitas em relação a 2013 foi relativamente parecido com o das realizadas ao final do ano passado, para 2012. Em relação aos investimentos em capital fixo, a parcela de empresas que aumentaram os gastos em máquinas e equipamentos diminuiu de 43%, em 2012, para 40%, em 2013. Mas em contrapartida, houve queda de 28% para 25%, nos mesmos períodos, da proporção de empresas acusando redução dos investimentos.
Quanto ao pessoal ocupado, a proporção de empresas apontando aumento no ano corrente diminuiu de 37%, em 2012, para 36%, em 2013; mas a fatia das que diminuíram o contingente de mão de obra diminuiu de 23% para 20%, respectivamente.
As avaliações em relação à evolução do faturamento real foram mais favoráveis: 58% das empresas apontaram crescimento de vendas em 2013, um avanço de quatro pontos percentuais em relação ao ano passado; seguindo a mesma linha otimista, houve diminuição de quatro pontos na proporção de empresas reportando redução do faturamento entre 2012 e 2013, de 24% para 20%.
Fonte: Valor Econômico