14/10/2015
O nível do emprego no Polo Industrial de Manaus (PIM) atingiu o nível mais baixo desde março de 2010 e deve fechar agosto com menos de 100 mil vagas, resultado da crise que diminuiu o ritmo das linhas de produção. A avaliação é do superintendente em exercício da Zona Franca de Manaus (Suframa), Gustavo Igrejas.
A redução da mão de obra ocorreu em todos os meses do ano e fechou julho com queda de 13,3%, em relação a janeiro, segundo o último balanço apontado pelos Indicadores de Desempenho Industrial da Suframa. Em janeiro, o pessoal efetivo, temporário e terceirizado somava 117,1 mil trabalhadores e atingiu 101,5 mil, em julho. Os Indicadores de agosto devem fechar esta semana e apontam mais uma queda, segundo a Suframa.
A situação se agravou com o elevado nível de estoque de três dos principais produtos que respondem por aproximadamente 40% do faturamento do PIM, os televisores de LCD, motocicletas e telefones celulares. De acordo com Gustavo Igrejas, que se reuniu com os fabricantes na semana passada, em São Paulo, durante o Salão Duas Rodas, há elevado nível de estoques e o varejo enxugou a carteira de pedidos da indústria.
No caso dos celulares, a venda da Nokia para a Microsoft abalou a fatia de mercado da empresa, cuja fábrica de Manaus acaba de ser vendida para a Flextronics. Como resultado, a produção de celulares em Manaus cairá pela metade este ano, que deverá fechar em 10 milhões de aparelhos, contra 21,2 milhões, em 2014, segundo Igrejas.
Os dados da autarquia também indicam elevado nível de estoque de condicionadores de ar split, o que deve ser atenuado com o forte verão esperado para o Sul e Sudeste, segundo os fabricantes. De janeiro a julho foram produzidos 1,38 milhão de aparelhos, 6,95% acima de igual intervalo de 2014, mas 604,2 mil ainda não tinham sido comercializados.
Os meses de setembro, outubro e novembro respondem pelo maior volume de produção do PIM para abastecer o consumo do fim de ano, o que não ocorreu em 2015. De acordo com Igrejas, os bens de consumo não essenciais, como os produzidos em Manaus são os mais afetados. "O que nos preocupa é a falta de horizonte", avalia.
O superintendente avalia que o começo da recuperação da atividade apontada pelos representantes das entidades da indústria indicam março e abril do próximo ano. De acordo com Igrejas, a diferença da atual crise em relação à anterior está na base da capacidade instalada do setor industrial, que já fez os investimentos e está pronto para responder rapidamente ao aumento da demanda.
Fonte: Portal D24am.com
A redução da mão de obra ocorreu em todos os meses do ano e fechou julho com queda de 13,3%, em relação a janeiro, segundo o último balanço apontado pelos Indicadores de Desempenho Industrial da Suframa. Em janeiro, o pessoal efetivo, temporário e terceirizado somava 117,1 mil trabalhadores e atingiu 101,5 mil, em julho. Os Indicadores de agosto devem fechar esta semana e apontam mais uma queda, segundo a Suframa.
A situação se agravou com o elevado nível de estoque de três dos principais produtos que respondem por aproximadamente 40% do faturamento do PIM, os televisores de LCD, motocicletas e telefones celulares. De acordo com Gustavo Igrejas, que se reuniu com os fabricantes na semana passada, em São Paulo, durante o Salão Duas Rodas, há elevado nível de estoques e o varejo enxugou a carteira de pedidos da indústria.
No caso dos celulares, a venda da Nokia para a Microsoft abalou a fatia de mercado da empresa, cuja fábrica de Manaus acaba de ser vendida para a Flextronics. Como resultado, a produção de celulares em Manaus cairá pela metade este ano, que deverá fechar em 10 milhões de aparelhos, contra 21,2 milhões, em 2014, segundo Igrejas.
Os dados da autarquia também indicam elevado nível de estoque de condicionadores de ar split, o que deve ser atenuado com o forte verão esperado para o Sul e Sudeste, segundo os fabricantes. De janeiro a julho foram produzidos 1,38 milhão de aparelhos, 6,95% acima de igual intervalo de 2014, mas 604,2 mil ainda não tinham sido comercializados.
Os meses de setembro, outubro e novembro respondem pelo maior volume de produção do PIM para abastecer o consumo do fim de ano, o que não ocorreu em 2015. De acordo com Igrejas, os bens de consumo não essenciais, como os produzidos em Manaus são os mais afetados. "O que nos preocupa é a falta de horizonte", avalia.
O superintendente avalia que o começo da recuperação da atividade apontada pelos representantes das entidades da indústria indicam março e abril do próximo ano. De acordo com Igrejas, a diferença da atual crise em relação à anterior está na base da capacidade instalada do setor industrial, que já fez os investimentos e está pronto para responder rapidamente ao aumento da demanda.
Fonte: Portal D24am.com
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