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Indústria de transformação deve desacelerar e crescer 0,5% em 2022, estima CNI

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17/12/2021

Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou nesta quarta-feira (15) que a previsão de crescimento da indústria de transformação em 2022 é de 0,5% na comparação com 2021.

Se confirmado, o percentual indicará desaceleração do setor, uma vez que a projeção para o crescimento em 2021 é de 5,2%.

A expectativa da entidade é de que, no segundo semestre de 2022, se houver a recuperação de serviços em nível próximo ao registrado antes da pandemia, a atividade industrial estará mais aquecida.

Indústria brasileira perde espaço no comércio global

PIB e inflação

Para o Produto Interno Bruto (PIB), a entidade estimou alta de 1,2% em 2022, contra 4,7% em 2021. O mercado financeiro, por sua vez, estima crescimento de 4,65% para a economia neste ano e de 0,5% em 2022.

De acordo com Robson Andrade, presidente da CNI, a expansão do PIB neste ano reverte a queda de 2020, mas o resultado não significa que os problemas tenham sido superados.

"Há perda de ritmo da atividade econômica e as perspectivas para o próximo ano não são muito animadoras", declarou.

Para 2022, a CNI projeta um Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, em 5%, no teto da meta de inflação. Esse cenário considera que não devem ocorrer novas alterações nas regras fiscais, que poderiam elevar a inflação, por meio da depreciação do real. Para 2021, a projeção é de que a inflação some 10,3%.

Na avaliação da entidade, a continuidade do aumento da taxa básica de juros, o desemprego ainda elevado, as despesas do governo federal em queda, a atividade econômica moderada e a estabilidade nos preços dos combustíveis devem fazer com que a inflação desacelere no ano que vem.

Prioridades

Para 2022, o presidente da CNI, Robson Braga, avalia ser importante combater o Custo Brasil. Para isso, ele pede a aprovação da reforma tributária sobre o consumo, que mexe no ICMS, PIS e Cofins.

Segundo ele, o Brasil necessita de medidas que melhorem o ambiente de negócios e promovam a inserção internacional das empresas, além de políticas para atrair investimentos produtivos vinculados às cadeias globais de valor.

"É indispensável eliminar a cumulatividade do sistema tributário e reduzir as despesas com logística e energia, para mudarmos a rota de baixo crescimento da última década”, disse. Ele também defendeu a reforma administrativa e a regulamentação do teto remuneratório do funcionalismo público como forma de contribuir para o equilíbrio das contas públicas.

Fonte: G1

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