CIEAM | Centro da Indústria do Estado do Amazonas CIEAM | Centro da Indústria do Estado do Amazonas

Notícias

Indústria de implementos vende menos em setembro

  1. Principal
  2. Notícias

14/10/2020

Fonte: Estadão

A indústria de implementos rodoviários vendeu 11.442 equipamentos em setembro. O número é 3,8% inferior ao resultado de agosto, quando foram emplacadas 11.894 unidades. Presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários, Anfir, Norberto Fabris explica que essa queda está relacionada ao número menor de dias úteis em relação a agosto. Segundo ele, a redução também pode ter ocorrido por alguma entrega adiantada de lote no mês anterior.

“Essa redução não tem escala contínua na indústria porque o setor está se recuperando bem. Se nos mantermos nesse ritmo, vamos ter um desempenho bem parecido com o ano passado e sem grandes perdas”, diz o presidente da Anfir.

Na comparação com setembro do ano passado, no entanto, houve alta de 10,1%. Naquele período foram emplacadas 10.385 unidades.

Na análise dos nove meses do ano, a Anfir informa que o volume de emplacamentos de implementos chegou a 85.186 unidades. O número é 4,31% inferior ao registrado em igual período de 2019 (89.024).

Na análise por segmento, de janeiro a setembro foram emplacados 46.891 reboques e semirreboques. O número é 1,79% menor na comparação com o mesmo período do ano passado. Fabris aponta os implementos basculantes e para carga geral como os que mais se destacaram durante o ano. “Estão muito ligados a setores da economia que estão aquecidos como agroindústria e construção civil”, diz.

O volume de vendas do segmento carroceria sobre chassi foi de 38.295 de janeiro a setembro, o que significa queda de 7,22% na comparação com igual período do ano passado.

Indústria de implementos já sente alta dos preços e falta de componentes

Norberto Fabris contou ao Estradão que a preocupação para os próximos meses está mais relacionada alta no preço do aço e com outras matérias-primas que já estão começando a faltar. Esse é o caso do aço importado, alumínio, cobre e até pneu. “Existe esse problema de falta de componentes, mas até o momento não sentimos a consequência. Contudo, o receio é que isso se agrave nos próximos meses”, comenta.

Segundo Fabris, o problema maior é o aumento do preço do aço que é regulado pelo mercado internacional. “Foram dois ou três altas expressivas nesse ano e essa é uma grande preocupação. Não sabemos o que vai acontecer daqui para frente”, diz. Na visão do executivo, se essa inflação do aço continuar, as margens de lucro e resultados das fabricantes de implementos poderão ser comprometidos.

Frigo King aposta na exportação

A Frigo King, que fabrica equipamentos para refrigeração de cargas, diz que já enfrenta atrasos de fornecedores, principalmente relacionados à entrega de cobre, alumínio e aço. “Também estamos enfrentando alta nos preços. Em algumas matérias-primas o aumento é de até 20%.”, conta Marcos Augusto Pordeus de Paula, diretor geral da empresa. O executivo alerta para o fato de que as empresas estavam saindo de uma crise e tentando se recuperar em 2019. “Ainda estávamos com a margem comprometida e não tivemos tempo para se fortalecer”, diz.

Coluna do CIEAM Ver todos

Estudos Ver todos os estudos

Diálogos Amazônicos Ver todos

CIEAM | Centro da Indústria do Estado do Amazonas © 2023. CIEAM. Todos os direitos reservados.

Opera House