10/01/2014
Gerar emprego e renda para os agentes do agroextrativismo da região, desde 2000 é uma das marcas da Beraca Sabará Químicos e Ingredientes S.A. A grande corporação com foco no desenvolvimento sustentável é umas das maiores fornecedoras de ativos (óleos e ingredientes derivados de frutos amazônicos) para a indústria cosmética mundial. Com o "Programa de Valorização da Biodiversidade da Beraca", a empresa vem apostando em seus núcleos produtores no Amazonas.
Com unidades produtoras no Estado do Pará, a Beraca, através de sua divisão de Health & Personal Care compra frutos e sementes do Amazonas, como na área de certificação orgânica em Manicoré e em mais três localidades. A matéria prima amazonense (andiroba, copaíba, murumuru, uricuri, buriti, castanha e babaçu) é transformada em óleos vegetais e manteigas que são revendidos aos fabricantes de cosméticos nacionais e de mais de 40 países.
Com essas ações, a empresa possibilita um complemento de cerca de 30% na renda das famílias agroextrativistas, auxilia no desenvolvimento regional e colabora para a preservação dos biomas do país, comenta o gestor de sustentabilidade da Beraca, Thiago Terada “aliar-se a corporações como a nossa gera incentivos benéficos para as comunidades. O agroextrativista pode optar por usar os recursos não-madeireiros, passando a ser um agente de conservação, sabendo que a floresta em pé vale muito mais.”
Logística
A empresa espera crescer ainda mais no Amazonas, apesar das dificuldades “as dimensões do Amazonas nos permitem coordenar as safras, evitando que microclimas e a sazonalidade afetem a produção total. Outra forma de garantir a produção, é que compramos antecipadamente as safras, fazendo com que o agroextrativista tenha previsibilidade e evite negociar com atravessadores,” explica Terada.
As dificuldades, como as de logística, encontradas pela Beraca ainda são as mesmas da maioria dos empreendedores que apostam no Amazonas “o transporte continua sendo um entrave, pois só podemos contar com as vias fluviais. Alguns produtos levam dias para chegarem ao destino sem nenhum problema, mas outros necessitam de um beneficiamento quase imediato. Nestes casos damos preferência para os produtos paraenses que estão próximos às unidade produtoras,” conta o gestor.
Quando perguntado sobre a chance de Manaus vir a ter uma unidade produtora, Terada responde “sempre vai haver possibilidade quando houver oportunidade, pensamos sim em abrir unidades no Amazonas, não descarto a ideia, mas é necessário planejamento. Apesar do setor cosmético ser crescente, abrir novas unidades demanda produção em escala.”
Sustentabilidade
Trabalhar acreditando no tripé sustentabilidade (economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto) é uma das metas da Beraca “sustentabilidade está em nosso DNA, não pensamos nisso apenas como um selo, pensamos como necessidade. Ser sustentável virou nosso modelo de negócio. Queremos agregar mais valor ao produto e socialmente promovemos a capacitação e treinamento dos agroextrativistas, com reuniões periódicas e redes de engajamento com líderes comunitários,” ressalta Terada.
Fonte: JCAM
Com unidades produtoras no Estado do Pará, a Beraca, através de sua divisão de Health & Personal Care compra frutos e sementes do Amazonas, como na área de certificação orgânica em Manicoré e em mais três localidades. A matéria prima amazonense (andiroba, copaíba, murumuru, uricuri, buriti, castanha e babaçu) é transformada em óleos vegetais e manteigas que são revendidos aos fabricantes de cosméticos nacionais e de mais de 40 países.
Com essas ações, a empresa possibilita um complemento de cerca de 30% na renda das famílias agroextrativistas, auxilia no desenvolvimento regional e colabora para a preservação dos biomas do país, comenta o gestor de sustentabilidade da Beraca, Thiago Terada “aliar-se a corporações como a nossa gera incentivos benéficos para as comunidades. O agroextrativista pode optar por usar os recursos não-madeireiros, passando a ser um agente de conservação, sabendo que a floresta em pé vale muito mais.”
Logística
A empresa espera crescer ainda mais no Amazonas, apesar das dificuldades “as dimensões do Amazonas nos permitem coordenar as safras, evitando que microclimas e a sazonalidade afetem a produção total. Outra forma de garantir a produção, é que compramos antecipadamente as safras, fazendo com que o agroextrativista tenha previsibilidade e evite negociar com atravessadores,” explica Terada.
As dificuldades, como as de logística, encontradas pela Beraca ainda são as mesmas da maioria dos empreendedores que apostam no Amazonas “o transporte continua sendo um entrave, pois só podemos contar com as vias fluviais. Alguns produtos levam dias para chegarem ao destino sem nenhum problema, mas outros necessitam de um beneficiamento quase imediato. Nestes casos damos preferência para os produtos paraenses que estão próximos às unidade produtoras,” conta o gestor.
Quando perguntado sobre a chance de Manaus vir a ter uma unidade produtora, Terada responde “sempre vai haver possibilidade quando houver oportunidade, pensamos sim em abrir unidades no Amazonas, não descarto a ideia, mas é necessário planejamento. Apesar do setor cosmético ser crescente, abrir novas unidades demanda produção em escala.”
Sustentabilidade
Trabalhar acreditando no tripé sustentabilidade (economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto) é uma das metas da Beraca “sustentabilidade está em nosso DNA, não pensamos nisso apenas como um selo, pensamos como necessidade. Ser sustentável virou nosso modelo de negócio. Queremos agregar mais valor ao produto e socialmente promovemos a capacitação e treinamento dos agroextrativistas, com reuniões periódicas e redes de engajamento com líderes comunitários,” ressalta Terada.
Fonte: JCAM
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