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Indústria cresce 4% sobre julho de 2017, aponta IBGE

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10/09/2018

Notícia publicada pela Agência Estado

A produção industrial caiu 0,2%, em julho, ante junho, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta terça-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio dentro do intervalo das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 3,60% a uma alta de 1,00%, com mediana negativa de 1,50%. Em relação a julho de 2017, a produção subiu 4%. Nessa comparação, sem ajuste, as estimativas variavam desde um recuo de 1,00% a uma expansão de 4,50%, com mediana positiva de 2,00%

No ano, a indústria teve alta de 2,5%. No acumulado de 12 meses, a produção da indústria acumulou avanço de 3,2%.

Em meio à perda de fôlego na recuperação da economia, a crise na indústria brasileira piorou no primeiro semestre. Mais de um terço dos setores industriais encerrou a primeira metade do ano com desempenho negativo, segundo levantamento do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), feito com exclusividade para o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Entre o segundo semestre de 2017 e o primeiro semestre de 2018, a parcela de atividades consideradas em crise (moderada e intensa) cresceu de 26% para 36% dos 93 ramos industriais investigados. Os piores desempenhos foram registrados pelos fabricantes de joias e bijuterias, reservatórios metálicos e caldeiras, artigos de malharia, brinquedos e artefatos para pesca e esporte.

“Houve realmente uma reversão na força da recuperação”, diz Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi.

Entre o segundo semestre de 2017 e o primeiro semestre de 2018, a parcela de atividades consideradas em crise (moderada e intensa) cresceu de 26% para 36% dos 93 ramos industriais investigados. Os piores desempenhos foram registrados pelos fabricantes de joias e bijuterias, reservatórios metálicos e caldeiras, artigos de malharia, brinquedos e artefatos para pesca e esporte.

“Houve realmente uma reversão na força da recuperação”, diz Rafael Cagnin, economista-chefe do Iedi.

Dados do IBGE mostram que no primeiro trimestre deste ano, o avanço da indústria foi de 3%, sobre o igual trimestre de 2017. No segundo trimestre de 2018, a alta cou em apenas 1,7%. “Como o movimento de desaceleração vem desde o começo do ano não dá nem para responsabilizar a paralisação dos caminhoneiros como causa da inexão, embora possa ter contribuído para cortar pela metade a taxa de crescimento no semestre”, diz Cagnin.

O crescimento na primeira metade de 2018 chegou a 2,3%, quase metade dos 4% registrados no segundo semestre de 2017.

O estudo do Iedi considera em crise moderada aqueles setores que registraram queda de 1,0% a 4,0%. E em crise intensa, os que recuaram de 4,0% a 10%. No primeiro grupo, o número de setores cresceu de 11 para 13 e, no segundo, de 9 para 16.

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