12/05/2016
Não foram apenas os opositores políticos que comemoraram o afastamento da presidente Dilma. Os representantes da indústria amazonense consideraram que a mudança presidencial surge como "luz no fi m do turno" para a economia brasileira.
Nos últimos 2 anos, mais de 50 mil empregados foram demitidos no setor. Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antônio Silva, o Brasil ganhará um voto de confi ança no cenário mundial. Ele disse que o país ganhará mais credibilidade com o novo governante.
"Isso aconteceria com qualquer que assumisse. Esperamos que com uma nova equipe de ministros, assumindo mesmo o Henrique Meirelles e direcionando a economia, o Brasil volte a ter governabilidade. O Brasil está sem governo. Estava todo mundo focando na crise moral e ética. Raríssimas exceções estavam trabalhando, mas o resto está tentando fazer o povo fi car cego defi nitivamente. É uma nova credibilidade que teremos", relatou Silva que ainda lembrou que a economia do país vinha sofrendo com as séries de decisões incoerentes que foram tomadas por Dilma.
Antônio Silva disse que espera que, com os novos ministros, o Amazonas volte a ser valorizado e que o Polo Industrial de Manaus (PIM) seja revigorado.
"O governo, seja quem for, tem um voto de confi ança, mas terá que ter muito trabalho.
Para o Amazonas, espero que o novo ministro passe a olhar para cá. Em outrora tínhamos 137 mil postos de empregos. Hoje, temos apenas 85 mil. O governo federal tem que nos deixar trabalhar e dar a atenção necessária.
Precisamos que o Polo continue sendo sustentável.
Se não fosse isso, continuaremos sendo um Porto de Lenha", concluiu Silva.
Também defensor do afastamento de Dilma, o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco afi ma que a mudança no governo traz de volta a esperança de crescimento ao país.
"Não temos nenhuma preferência partidária, mas para o nosso entendimento, o país não tem governabilidade. Há vários meses, o pais perdeu o poder. Tem que haver mudança", analisou Périco.
Fonte: Amazonas Em Tempo