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Indústria amazonense registra queda em maio

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08/07/2013

Em maio de 2013, a produção industrial do Amazonas ajustada sazonalmente mostrou ligeira variação de -0,2% frente ao mês imediatamente anterior, segunda taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período queda de 0,9%. Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral apontou ligeira variação positiva (0,5%) entre os trimestres encerrados em abril e maio e permaneceu com a trajetória ascendente iniciada em dezembro do ano passado.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial do Amazonas registrou expansão de 6,6% em maio de 2013 (melhor crescimento do país), terceiro resultado positivo consecutivo nesse tipo de confronto. Com isso, no índice acumulado dos cinco primeiros meses de 2013, o setor industrial mostrou crescimento de 2,4% e reverteu a queda de 1,2% assinalada no fechamento do primeiro trimestre do ano, ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, recuou 3,7% em maio de 2013, e mostrou redução no ritmo de queda frente aos resultados de janeiro (-7,3%), fevereiro (-6,9%), março (-6,8%) e abril (-5,4).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial do Amazonas registrou avanço de 6,6% em maio de 2013, com sete das onze atividades pesquisadas apontando expansão na produção. Os principais impactos positivos foram assinalados por máquinas e equipamentos (71,1%), refino de petróleo e produção de álcool (75,7%) e alimentos e bebidas (11,2%). Nessas atividades sobressaíram, respectivamente, os avanços na produção de fornos de micro-ondas e aparelhos de ar-condicionado; gasolina automotiva; e preparações em xarope para elaboração de bebidas. Vale citar também as contribuições positivas registradas por equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (12,4%), edição, impressão e reprodução de gravações (8,8%) e borracha e plástico (20,2%), impulsionados em grande parte pela maior fabricação de relógios, no primeiro setor, discos de vídeos (CD e DVD), no segundo, e peças e acessórios de plástico para indústria eletroeletrônica, no último. Por outro lado, entre os quatro ramos que apontaram queda na produção, as influências mais relevantes foram observadas em material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-9,3%) e outros equipamentos de transporte (-8,9%), pressionados em grande parte pela menor produção de telefones celulares e de motocicletas, respectivamente.

Setores


O indicador acumulado para os cinco primeiros meses do ano assinalou crescimento de 2,4%, com sete dos onze ramos investigados apontando expansão na produção. O setor de alimentos e bebidas (12,7%) exerceu o principal impacto positivo, impulsionado em grande parte pela maior fabricação de preparações em xarope e em pó para elaboração de bebidas. Vale citar também as contribuições positivas vindas de máquinas e equipamentos (27,5%), refino de petróleo e produção de álcool (23,0%), equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (15,2%) e edição, impressão e reprodução de gravações (11,1%), influenciadas pelo crescimento na produção de aparelhos de ar-condicionado e fornos de micro-ondas, no primeiro ramo, gasolina automotiva, óleo diesel e outros óleos combustíveis, no segundo, relógios, no terceiro, e discos de vídeo (DVD), no último.

Fonte: JCAM

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