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Indústria aguarda definição judicial sobre greve dos auditores

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03/11/2016

A greve dos auditores fiscais completou nesta quarta-feira, 16 dias e segue sem previsão de término no Amazonas. Desde o dia 18 de outubro, auditores de todo o país aderiram à paralisação das atividades por serem contrários as emendas do PL (Projeto de Lei) 5864/2016, que trata da carreira tributária e aduaneira da Receita Federal. Apenas as cargas consideradas sensíveis, como medicamentos, animais vivos, cargas perecíveis e perigosas estão sendo despachadas. Sem decisão, a categoria está operando com 30% do contingente e já prejudica as empresas do PIM (Polo Industrial de Manaus). Até agora, pelo menos 4 mil contêineres estão retidos nos portos da capital.

Segundo o presidente do Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), Wilson Périco, a paralisação atinge diretamente as empresas do PIM por afetar a liberação das cargas com insumos. Ele explica que, a indústria é prejudicada em dois momentos importantes. “No primeiro é por conta do tempo de armazenagem e liberação dos auditores. Já no segundo com a não liberação de cargas, falta insumos e esse impasse causa prejuízos nas empresas, mas o maior risco está por conta dos empregos. A greve veio em um momento ruim devido o país ainda está em recessão econômica e desemprego em alta, no entanto, a indústria vem tentando preservar esses postos de trabalhos”, afirma. Os segmentos de eletroeletrônicos e de duas rodas são os mais prejudicados com a paralisação.

De acordo com o presidente, algumas companhias estão com dificuldades em manter suas linhas de produções em decorrência da greve. “Esse ano, não houve aumento de demanda por conta do Natal e pode acontecer que algumas fábricas resolvam ajustar seu quadro de funcionários para a realidade. Inclusive, já teve empresas alterando o planejamento e mudando a linha de produção para evitar que as pessoas fiquem em casa ou sejam demitidas”, disse.

No dia 25 de outubro, o Cieam entrou com um mandado de segurança para assegurar que as mercadorias de seus associados fossem liberadas. Segundo Périco, o juiz deu parecer encaminhado para o Supremo e a entidade tem buscado a definição da justiça para acatar o pedido. “Já existe outras liminares individuais e como a nossa é coletiva acaba sendo mais demorada, mas a nossa expectativa é que ainda essa semana saia o parecer seja favorável”, comenta o presidente da Cieam.

Fonte: Maskate

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