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Indústria 4.0, a nova sócia dos negócios

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07/01/2020

Fonte: Folha PE

Matheus Jatobá

“Existe uma nova forma de fazer negócio através de processos de digitalização”, a fala do especialista em empreendedorismo, Fernando Seabra, mostra que a tecnologia é uma ferramenta que vai permitir um crescimento maior para empresas que ainda estão no começo da sua jornada, principalmente das micro, pequenas e médias empresas. Fernando é diretor do ecossistema de startup da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e mentor do programa Planeta Startup.

Ele destaca que apesar da tecnologia ser um fator importante e decisivo para o negócio, é preciso que as pessoas estejam atentas ao que acontece de novo para levar ao negócio. “As empresas trazem uma nova faixa competitiva. Elas podem escalar para momentos imagináveis. O foco que seria para indústria, hoje vai para o serviço, para o empreendedorismo. As mudanças estão cada vez mais no capital humano. As pessoas mudam a forma de fazer o negócio, estão atentas a cada mudança. Estamos cada vez mais vivendo a era da conectividade”, disse.

De acordo com um levantamento da Fiesp, das grandes empresas, 30% já adotam medidas que envolvem a Indústria 4.0, e 25% já pensam em implementar o recurso na empresa. Fernando Seabra considera que é preciso que as pequenas empresas sigam a tendência das grandes empresas, por conta dos benefícios que o recurso pode trazer. “A possibilidade de implementar para as pequenas e médias é muito grande porque elas são maioria. É preciso correr atrás disso. As tecnologias como internet das coisas, armazenamento em nuvem, são coisas que agregam e estão em alta, vão trazer coisas positivas para essas empresas”, destacou.

Para o CEO e Fundador da Omie, plataforma de gestão de empresas, Marcelo Lombardo, as ferramentas tecnológicas trazem benefícios como uma melhor organização da empresa, simplificando o negócio. “Um software de gestão tende a deixar o ambiente de negócios simplificado. Traz muitas vantagens com um melhor desempenho, e o principal que são as reduções de custo. Fica mais leve no orçamento do empreendedor”, afirmou.

Já para a co-fundadora do Programa ELAS, Amanda Gomes, além da tecnologia, é importante que as empresas tenham engajamento também com o lado comportamental dos colaboradores para que o trabalho seja bem feito. “As empresas estão desesperadas por engajamento, em como fazer a implantação dos recursos tecnológicos. Tem muita coisa engessada que precisa ser tratada, mas, hoje, a essência comportamental deve ser levada em conta, educar o funcionário emocionalmente, educar os colaboradores para isso”, conta Amanda.

Amanda destaca ainda que para conciliar o uso da tecnologia com uma boa atuação profissional é preciso que as empresas invistam na educação comportamental. “O excesso de informação, de saber de todas as coisas acaba destruindo a dinâmica de trabalho. Educar emocionalmente não é só educar para saber de todas as informações. Isso é preciso porque o estresse e a ansiedade podem acabar existindo com muita cobrança, porque a velocidade da máquina é diferente da velocidade humana. É preciso refletirmos sobre essa geração que está sendo criada com a tecnologia, para também trabalhar ela para não ser somente um meio para a vivência”, aponta.

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