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Indefinição do Ibama pode interditar BR-319

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29/12/2015

A indefinição em torno da liberação de trechos em obras da rodovia BR 319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO), pode causar a interdição da rodovia a qualquer momento. É o que garante o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Fábio Galvão.

“Se a indefinição continuar, todo o trabalho realizado, todos os recursos investidos na manutenção podem ser desperdiçados, jogados fora”, afirma o superintendente.

Conforme o Dnit, com o inverno chegando, parte da rodovia tem apresentado erosão, o que pode interromper por completo o trânsito na rodovia. “Existe um bueiro no quilômetro 343 que precisa ser substituído por conta de uma erosão aberta pelas chuvas, mas estamos impedidos de fazer qualquer serviço enquanto não tivermos a licença ambiental”, explica Fábio.

Engajado na liberação das obras da BR, o deputado federal Alfredo Nascimento (PR-AM) afirmou que é preciso que os parlamentares do Estado sejam mais enfáticos quanto à necessidade de liberação da licença ambiental para a obra, sobretudo, porque há também recursos liberados para as obras necessárias.

“A BR-319 já era para estar totalmente asfaltada se não fossem os entraves dos órgãos ambientais. Está claro que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está a serviço de algum interesse econômico. Não se concebe que eles liberem a licença ambiental para a usina de Belo Monte e brequem a recuperação da 319, cuja recuperação não provocará novos desmatamentos ao longo da rodovia. Já demos todas as garantias”, defende Alfredo.

Segundo o deputado, já foram feitos estudos de impacto ambiental e há o compromisso de transformar a BR-319 em rodovia-parque, com a instalação de bases do Exército ao longo da estrada. “Mas nada disso foi suficiente para o Ibama liberar a licença. Tem algo errado e isso precisa ser investigado”, reforçou o parlamentar.

Há uma semana o governador José Melo se reuniu com representantes do Ibama, do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e com o procurador da República no Amazonas, Rafael da Silva Rocha, e chegou-se a uma proposta de que o Estado passe a ser o único licenciador dos serviços, mas não houve acordo. O procurador deu prazo de dez dias para a definição de qual órgão dará o licenciamento. “Mas o problema está se agravando e a qualquer momento a estrada será rasgada ao meio, bloqueando o tráfego. Será um grande retrocesso”, alertou Fábio Galvão.

Fonte: Amazonas Em Tempo

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