30/01/2019
Notícia publicada pela Agência Brasil
O Indicador de Incerteza da Economia,
medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV),
recuou 1,5 ponto de dezembro para janeiro e
chegou a 111,5 pontos, em uma escala de zero
a 200 pontos. Apesar da queda, o índice se
mantém em um nível de incerteza
considerado “alto”.
Os dois componentes do indicador tiveram
queda de dezembro para janeiro. O
componente de mídia, que é baseado na
frequência de notícias com menção à
incerteza nas mídias impressa e online,
recuou 1,4 ponto no período.
Já o componente de expectativa, construído a
partir da média dos coeficientes de variação
das previsões dos analistas econômicos,
reportados no boletim Focus, do Banco
Central, para a taxa de câmbio e a taxa Selic
12 meses à frente e para a inflação oficial
acumulada para os próximos 12 meses, caiu
1,6 ponto.
De acordo com a pesquisadora da FGV Raíra
Marotta, o nível elevado de incerteza se deve
às eleições no Congresso. Segundo ela,
dependendo dos resultados para as
presidências da Câmara e do Senado, a
aprovação das reformas pode ter caminho
dificultado. Ela explica que a tendência é que
o indicador permaneça elevado até que se
tenha clareza sobre a capacidade do governo
em administrar as reformas.