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IBGE aponta perda de quase 30 mil indústrias em seis anos no País

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22/07/2021

Empresas do setor movimentaram R$3.6 trilhões de receita líquida de vendas e empregavam 7,6 milhões em 2013, contingente que diminuiu 15,6% em 2019.

O número de empresas industriais do país chegou a 3063 mil em 2019. com queda acumulada de 8.5%. ou menos 28.6 mil empresas, desde 2013. Essas empresas ocupavam 7,6 milhões de pessoas, contingente que vem recuando há seis anos, acumulando queda de 15.6%. com menos 1.4 milhão de trabalhadores.

Os dados constam da Pesquisa Industrial Anual Empresa 2019 (PIA Empresa), divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As indústrias movimentaram R$ 3,6 trilhões de receita líquida de vendas e pagaram um total de R$ 313.1 bilhões em salários e outras remunerações. A atividade gerou um total de R$ 1.4 trilhão de valor de transformação industrial (VTI), sendo 90.1% decorrentes das indústrias de transformação.

Esse total é resultado da diferença entre um valor bruto da produção industrial de R$ 3,3 trilhões e os custos de operações industriais, de R$ 1,9 trilhão.

O faturamento bruto total das empresas em 2019 alcançou R$ 4,8 trilhões, sendo 82,5% da vende de produtos e serviços industriais. 8,3% decorrentes da receite gerada por atividades não industriais, e 9.2% por outras receitas, como rendas de aluguéis, juros relativos a aplicações financeiras, variações monetárias ativas e resultados positivos de participações societárias.

As oito maiores empresas industriais concentravam 24,7% do VTI. A participação das indústrias extrati-vas no VTI subiu de 11,7% para 15,2% em dez anos. A indústria de transformação perdeu participação, mas ainda concentra 84.8% do VTI das atividades industriais do país.

A participação da fabricação de veículos no ranking do VTI nacional caiu da 3a para 6a posição entre 2010 e 2019. A Região Sudeste perdeu participação desde 2010. mas ainda concentrava 57,7% do VTI em 2019.

A indústria pegava, em média. 3.2 salários mínimos em 2019. As indústrias extrativas tinham a maior média salarial (4,6 salários mínimos). enquanto as indústrias de transformação pagavam, em média. 3,1 salários mínimos.

O porte médio da indústria era de 25 pessoas ocupadas por empresa. As indústrias extrativas ocupavam 30 trabalhadores por empresa e as indústrias de transformação, 25.

Receita de vendas


O IBGE também divulgou a Pesquisa Industrial Anual Produto 2019 (PIA Produto) que apontou que o valor da receita de vendas em 38,5 mil unidades locais industriais das 32 mil empresas. com 30 ou mais pessoas ocupadas, totalizou RS 2.8 trilhões.

Entre as maiores participações na receita de vendas, e liderança continuava com óleos brutos de petróleo, com R$ 106,2 bilhões e participação de 3,8%. Em seguida, vêm minérios de ferro, óleo diesel. automóveis, carnes bovinas frescas ou refrigeradas, etanol para fins carburantes, gasolina automotiva, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos de extração do óleo de soja, pastas químicas de madeira e adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio.

Segundo o IBGE, somados, os dez principais produtos industriais concentraram 21.5% do valor das vendas em 2019, participação superior à registrada em 2018. com 20,9%.

Entre os 100 principais produtos, os que mais ganharam posições frente e 2018 foram o álcool etílico (etanol) desnaturado para fins carburantes, que ganhou 43 posições (de 86ª para 43ª) e carnes de suíno frescas ou refrigeradas (de 123ª para 94ª)

Indústria confiante em julho


O índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) cresceu 02 ponto em julho deste ano, em comparação com o apurado em junho, informou hoje (21) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Com isso, o índice ficou em 62 pontos. Este é o terceiro aumento consecutivo no indicador, que acumula crescimento de 8.3 pontos no período.

O índice varia de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam confiança do setor industrial e quanto mais acima de 50 pontos, maior e mais disseminada é a confiança do empresariado. Quanto mais próximo de 0. menor a confiança.

Para o levantamento, foram entrevistadas 1.316 empresas, entre elas. 498 de pequeno porte, 500 de médio porte e 318 de grande porte, de 1° a 7 de julho de 2021. 0 resultado divulgado nesta quarta-feira mostra que o índice de expectativas do empresário em relação à economia e a própria empresa nos próximos seis meses tem se mantido positivo.

“O patamar no qual o índice se encontra é o mais elevado para um mês de julho desde 2010 e foi influenciado principalmente pela percepção mais positiva das condições de economia brasileira", disse a CNI, que é responsável pelo levantamento.

Já o índice de Expectativas ficou no patamar de 65,2 ponto, acumulando um pequeno crescimento de 0,1 ponto em relação a junho.

Fonte: EM TEMPO

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