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‘Houve primeiro passo para o sonho’, diz Bolsonaro sobre eventual moeda única Brasil-Argentina

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07/06/2019

Notícia publicada pelo Jornal do Brasil

O presidente Jair Bolsonaro disse a jornalistas na madrugada desta sexta-feira (7), antes de deixar a Argentina, que é favorável a estudos para a eventual implementação de uma moeda única, no futuro, entre Brasil e Argentina -a possibilidade foi aventada na quinta-feira (6) em reunião com empresários. A moeda teria o nome de “peso real”.

“Houve um primeiro passo para o sonho de uma moeda única, como aconteceu com o euro lá atrás, pode acontecer o peso real aqui.”

Bolsonaro acrescentou que “já falei para vocês que a economia não é meu forte, mas nós acreditamos no feeling, na bagagem, no conhecimento e no patriotismo do Paulo Guedes”.

Indagado sobre se, com a moeda única, a Argentina ganharia e o Brasil teria de pagar um preço, o presidente disse: “Não há dúvida de que em todo casamento alguém perde alguma coisa e ganha outras. Eu sou pelo casamento. Eu sou pela família tradicional.”

“Será? Vai desvalorizar o real? O dólar valendo R$ 6? Inflação voltando? Espero que não”, escreveu o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em uma rede social nesta sexta.

Bolsonaro voltou a dizer que não foi a Buenos Aires para falar de política local, mas voltou a fazê-lo, expressando seu desejo de que Macri vença as eleições de outubro: “O que nós queremos é que na América do Sul ninguém mais flerte com o socialismo, com o comunismo, como infelizmente aconteceu com a nossa querida Venezuela. Eu quero dizer ao povo argentino que Deus os ilumine para decidir nas eleições de outubro”.

Indagado sobre sua fala no dia anterior, propondo um encontro dos países da América do Sul com o presidente norte-americano Donald Trump, Bolsonaro disse que era “uma proposta embrionária. Nós vamos agora, via Itamaraty no Brasil, costurar isso aí. Essa possibilidade dos países aqui da América do Sul, alinhados com a centro-direita, conversarem com o Trump. Quem sabe a mesma agenda tratada comigo e ele nos EUA seja estendida agora para toda a América do Sul”.

O presidente também foi questionado sobre a decisão do Supremo que definiu que para vender estatais seria necessária a aprovação do Congresso Nacional. Bolsonaro disse: “As empresas mães, segundo o Supremo, passam pelo Parlamento. Não deixou de ser um avanço e digo parabéns para o Supremo Tribunal Federal que agiu com patriotismo, contrário a política anterior que havia no Brasil, nessas questões econômicas. O viés ideológico para se fazer negócios vai deixando de existir no Brasil”.

Bolsonaro contou que foi assistir um show de tango na noite de quinta (6) e que a primeira-dama adorou. Ele deixou o hotel Alvear, no bairro da Recoleta, por volta das 6h, rumo ao Rio de Janeiro.

Carta assinada por 25 governadores pede que reforma da Previdência atinja estados

Em carta conjunta assinada nesta quinta-feira (6), 25 governadores saíram em defesa da manutenção de estados e municípios na proposta de reforma da Previdência que tramita no Congresso.

Diante da movimentação de deputados para excluir os governos regionais da proposta apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro, eles tentam convencer os parlamentares a aprovarem uma reforma que também tenha validade para servidores estaduais.

O manifesto apresentado nesta quinta apenas não traz as assinaturas dos governadores da Bahia, Rui Costa (PT), e do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB).

Na carta, os chefes dos Executivos estaduais argumentam que o regime previdenciário opera em déficit, sendo um dos causadores da crise fiscal enfrentada pelos governos regionais.

Eles citam estudo da IFI (Instituição Fiscal Independente), do Senado, que aponta um rombo anual de R$ 100 bilhões nos regimes de aposentadoria e pensão dos servidores estaduais.

Uma ala de parlamentares é contra a adesão automática de estados e municípios à reforma. Há negociação para que cada ente federativo aprove posteriormente suas próprias reformas nas assembleias estaduais.

Na avaliação dos governadores, essa ideia representaria um obstáculo à efetivação das normas e poderia produzir regras diferentes para cada estado.

“Contamos com o indispensável apoio de nossos deputados e senadores para a manutenção dos estados e do Distrito Federal na nova Previdência, a fim de garantir o equilíbrio fiscal e o aumento dos investimentos vitais que promovam a melhoria da vida de nossos concidadãos, evitando o agravamento da crise financeira que já se mostra insustentável”, afirmam.

Uma versão preliminar da carta, de tom mais duro, desagradou alguns governadores. O texto era um manifesto de “repúdio à retirada de estados” da reforma. Um dos que discordaram do conteúdo foi o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), que agora assina a versão mais branda.

A ideia defendida por Caiado é que o texto a ser votado no Congresso traga um dispositivo que dê a prefeitos e governadores a prerrogativa de aderir aos termos da reforma previdenciária por decreto.

Após reunião com a bancada do MDB na Câmara, nesta quarta (5), o governador do Pará, Helder Barbalho, disse que fundamental que todos se envolvam no assunto.

“Não é justo, não é correto que os deputados, em Brasília, se exponham e os governadores não estejam participando desse movimento em favor do Brasil”.

Em outra frente, o PSDB marcou para terça-feira (11) reunião para fechar questão a favor da nova Previdência.

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