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Grow fabricará patinetes e bicicletas elétricas na Zona Franca de Manaus

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29/07/2019

Notícia publicada pelo site Valor Econômico

A Grow Mobility, que controla os serviços de mobilidade Yellow e Grin, anunciou que passará a fabricar seus patinetes e bicicletas elétricas na Zona Franca de Manaus. Para isso, a empresa investirá R$ 25 milhões em uma nova fábrica. Produzindo localmente, a companhia espera reduzir em até 40% o preço dos dispositivos e, consequentemente, oferecer o aluguel de seus veículos a preços mais em conta do que seus principais concorrentes, Lime e Jump (subsidiária da Uber), que já atuam no Brasil e outros países da América Latina.

A Grow usará parte do aporte de US$ 63 milhões que recebeu de fundos de investimento para levantar a fábrica, sendo que o objetivo é que ela entre em atividade já no começo de 2020. De acordo com Marcelo Loureiro, cofundador da Grin e VP de comunidades da Grow, a unidade funcionará, inicialmente, em apenas um turno, com capacidade de produzir 100 mil unidades entre bicicletas elétricas e patinetes. No entanto, proporção entre um e outro será definida conforme a demanda. Já as bikes tradicionais continuam a ser compradas da Caloi.

O projeto original da fábrica foi aprovado na última quinta-feira (25) em reunião com o Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca (CAS), onde estiveram presentes ainda o Ministro da Economia, Paulo Guedes, e também o presidente Jair Bolsonaro. Ainda segundo Loureiro, a proposta considera um regime de produção em dois turnos, mas que será acionado só caso haja necessidade.

Estratégia e barreira tarifária

Em entrevista ao Valor, Loureiro afirmou que a redução nos custos de produção permitirá que a Grow penetre em novas cidades e até mesmo em municípios menores, a um preço reduzido. Atualmente, a empresa atua em 22 cidades, em sete países da América Latina, sendo 14 no Brasil. Aliás, com exceção do nosso país, apenas o serviço de patinete é oferecido.

O executivo da Grow declarou ainda que produzir os veículos no Brasil permitirá o desenvolvimento de dispositivos mais de acordo com a realidade do usuário brasileiro, o que inclui a utilização de freios manuais — hoje, os patinetes e bicicletas usam o eletrônico — e componentes de amortecimento, para fazer com os produtos durem mais. Além disso, está previsto o uso de patinetes cujas baterias podem ser trocadas pelas equipes que fazem o recolhimento e recarregamento dos mesmos. Com isso, ao invés de usar os docks de recarga, bastará trocar uma bateria vazia por outra que esteja cheia.

Em um primeiro momento, produzir e-bicicletas e patinetes no Brasil não significa que a Grow poderá exportá-las para os países vizinhos, o que será estudado caso a caso. Isso porque no Chile, por exemplo, a tarifa de importação para produtos chineses é zero, o que não ocorre com produtos fabricados por aqui.

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