11/07/2013
De acordo com lideranças do movimento, o documento deverá contemplar as demandas trabalhistas, políticas e sociais defendidas pelas classes laborais.
Segundo o presidente da Central Única dos Trabalhadores no Amazonas (CUT-AM), Valdemir Santana, a carta é uma espécie de recado para as autoridades da força que o movimento de trabalhadores possui para promover mudanças no país.
“A sociedade civil brasileira está convencida que estamos em campo para buscar melhores condições de trabalho, a diminuição da carga horária de 48 horas para 40 horas semanais e o fim do fator previdenciário. Vamos, no final das manifestações, reunir todos os líderes das centrais sindicais para elaborar um manifesto por escrito que será entregue às autoridades”, afirmou.
O presidente da Força Sindical no Estado, Vicente Filizzola, mostrou confiança em relação à força dos protestos. Ele acredita que a adesão em massa da sociedade pode fazer a diferença na hora de “sensibilizar” a classe política.
“Esses jovens que protestam nas ruas são filhos da classe trabalhadora e vivem nossas expectativas dentro de suas casas. Vamos mostrar a força das nossas ações. A classe política ficará mais sensível à nossa causa quando puderem apreciar o documento que vamos elaborar ao término dos protestos”, salientou.
Fonte: Amazonas Em Tempo