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Greve deixa indústria e comércio inquietos

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06/11/2017

Reportagem publicada no Jornal A Crítica

Os efeitos da greve nacional dos auditores fiscais da Receita Federal deflagrada na última quarta-feira por reajuste salarial e aumento da contribuição previdenciária ainda não chegaram ao Amazonas por conta do feriado de finados. Lideranças empresariais do comércio e da indústria afirmaram ontem que vão aguardar até segunda-feira (06) para mensurar impactos e tomar as medidas necessárias. Segundo o presidente da Federação das indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antônio Silva, com a chegada das festividades do final de ano, o prejuízo precisa ser evitado o quanto antes para não interferir no aquecimento da economia. "[Vamos] tomar as medidas cabíveis para que possamos entrar numa conversação, num entendimento, para que a gente possa ter o não prejuízo no desenvolvimento do desembaraço das nossas mercadorias", explicou. Apesar de não ser possível contabilizar prejuízos, Silva esclarece que possíveis danos são resultado de qualquer paralisação. "Toda e qualquer greve é altamente prejudicial ao desenvolvimento do Estado como um todo: à indústria, ao comércio, serviços", disse.

Para o presidente da Federação do Comércio do Estado do, Amazonas (Fecomercio), Roberto Tadros, a paralisação pode acarretar em demissões ou não contratações que são previstas para os meses de novembro e dezembro. "Tinha uma perspectiva de contratações e que a perdurar esse estado (de greve), o empresário vai ficar inibido de contratar", afirmou. De acordo com Tadros, conforme se passarem os dias de greve, a indústria vai ficar desabastecida e, consequentemente, acarretará na demissão de trabalhadores, que perderão o poder de consumo. "A economia está interligada", ressaltou.

Tanto o presidente da Fieam quanto o presidente da Fecomercio concordam que os auditores fiscais têm o direito de fazer reivindicações. "Ressaltando que o direito de greve é legítimo, é constitucional", destacou Tadros. O delegado do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco) no Amazonas, José Jefferson Almeida, reconheceu que apenas na próxima semana haverá uma mobilização mais efetiva da categoria no Estado. "A mobilização não começa agora, ela leva um tempo para se desenvolver. Leva uma semana, dez dias, para que surja o efeito", enfatizou Almeida.

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