07/03/2014
A greve, a primeira nos 47 anos da Suframa, afeta as entregas de mercadorias ao varejo em Roraima, Rondônia, Acre, Amapá e Amazonas. A situação só não está pior, segundo o conselheiro do Cieam, Celso Piasentini, porque muitos processos já foram automatizados.
— Se a greve não durar muito, a parte operacional a gente consegue resolver — disse.
Segundo o diretor do Sindicato dos Funcionários da Suframa (Sindframa), Anderson Belchior, cerca de 30% dos 400 funcionários que trabalham na autarquia estão liberando só produtos essenciais, como remédios, alimentos e materiais médicos e hospitalares. Os servidores reivindicam revisão do plano de cargos e salários e reestruturação das unidades da autarquia. Procurado, o Ministério do Planejamento, que está à frente das negociações, não quis se manifestar.
Para Nélson Azevedo, vice-presidente da Federação das Indústrias do Amazonas (Fiam), a situação é preocupante, embora ainda não haja registro de paralisações no polo.
— O prolongamento da greve pode provocar falta de materiais e levar à paralisação de linhas em toda a cadeia da indústria no polo — advertiu Azevedo.
Fonte: O Globo