27/03/2014
Por causa da paralisação, cerca de 1.600 carretas e 40 mil toneladas de carga estavam paradas ontem em Manaus à espera de vistoria para ingressar na zona franca.
O Cieam (Centro da Indústria do Amazonas) estima prejuízo de R$ 300 milhões desde o início da greve. O faturamento da zona franca em 2013 foi de R$ 83 bilhões --média de R$ 315 milhões por dia útil.
Para o superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, "o impacto preocupa, mas não tem a dimensão que estão colocando. A maioria das fábricas está produzindo, há algum dano, mas pontual".
A Suframa cuida da fiscalização de produtos que chegam à zona franca, além da aplicação de incentivos fiscais e avaliação de indústrias que querem se instalar por lá.
Segundo o Sindframa (Sindicato dos Funcionários da Suframa), os cerca de 400 funcionários aderiram, mas 30% dos serviços são mantidos, por decisão judicial.
Eles reivindicam reajuste salarial superior a 100%, plano de carreira e melhorias na infraestrutura, entre outros itens. O Ministério do Desenvolvimento, responsável pela Suframa, enviou duas propostas aos grevistas, ambas sem indicação de reajuste salarial e rejeitadas.
Fonte: Folha de São Paulo