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Greve da Suframa no AM completa 16 dias, e Federação teme prejuízos

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08/06/2015

A greve dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manausx (Suframa) completa 16 dias nesta segunda-feira (8). A categoria anunciou a greve como protesto ao veto da presidente Dilma Rousseff em relação à medida provisória 660, que determina a reestruturação do plano de cargos e carreiras. Sem previsão do retorno às atividades, a greve começa a afetar a indústria. Uma medida judicial determinou que servidores da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) realizem serviços da autarquia com o objetivo de manter o funcionamento das atividades no estado.

A mobilização acontece em todos os cinco estados e 14 unidades em que a Suframa atua. A paralisação conta com aproximadamente 95% de adesão.

Em entrevista ao G1, o presidente do Sindicato dos Servidores da Sufram (Sindframa), Anderson Belchior, disse que a ação trata-se de uma manifestação contra o "desrespeito do Governo Federal com o servidor".

"A medida foi aprovada na Câmara com 344 votos e por unanimidade no Senado. Quando foi passada para a presidente, a medida foi vetada. É um desrespeito e, por isso, não existe previsão de retorno das atividades", afirmou.

O representante da categoria ressaltou que esta não é a primeira vez que os servidores se sentem desrespeitados pelo Executivo. Segundo ele, o acordo feito em 2014 para encerrar a paralisação da época não foi cumprido pelo Governo Federal. "Os 240 dias acordados se passaram e não foi apresentada nenhuma melhoria aos funcionários", comentou.

Mais de duas semanas após o início da paralisação, a categoria permanece sem respostas do Governo Federal. Segundo Belchior, houve uma reunião com o Ministério do Planejamento no dia 26 de maio.

"Não recebemos uma resposta definida - seja ela positiva ou negativa. Esperamos agora pelo dia 11 de maio, quando irá acontecer audiência no Congresso Nacional para discutir o veto", disse.

Impactos

Com a paralisação das atividades da Suframa, a indústria e o comércio manauense começam a sofrer os primeiros impactos. Segundo o vice-presidente da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, a população deve começar a sentir falta de produtos em breve.

"Existem vários caminhões parados porque a Suframa é quem faz a liberação destas mercadorias. Sem a ação dela, os equipamentos ficam parados e não chegam ao destino final. Não somos contra a mobilização, mas temos que ver até que ponto isso pode nos prejudicar de modo geral", avaliou.

Apoio

Azevedo contou ainda que uma decisão federal deve auxiliar na liberação das mercadorias e matérias-primas acumuladas em transportadoras. Segundo ele, uma ação determinou que a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-AM) realize parte do trabalho de liberação de mercadorias.

"É lógico que algumas empresas já têm enfrentado problemas, já que tudo que entra no Amazonas depende da Suframa. Isso, com certeza, influencia também na arrecadação do Estado", falou.

Fonte: G1.com

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