18/07/2019
Notícia publicada pelo site Infomoney
O presidente Jair Bolsonaro armou hoje (17) que o governo vai trabalhar por uma reforma
tributária mexendo apenas em impostos federais, com perspectiva de redução da carga tributária ao longo dos anos.
Uma das mudanças seria a redução da alíquota máxima do imposto de renda (IR) para 25%.
Atualmente, pessoas físicas pagam até 27,5% e pessoas jurídicas, como empresas, pagam até
34% de IR. Outra ideia do governo é unificar impostos e contribuições federais, como PIS,
Cons, IPI e IOF, em um imposto único.
"O que nós queremos fazer, conforme explanação do Marcos Cintra, no dia de ontem, na falou, no dia de ontem, na reunião, nós queremos, ano a ano, ir reduzindo nossa carga
tributária", armou o presidente em entrevista a jornalistas logo após participar da cúpula do
Mercosul, em Santa Fé, na Argentina.
O Brasil assumiu a presidência pro-tempore do bloco pelos próximos seis meses. Durante seu
discurso na cúpula, Bolsonaro armou que pretende trabalhar pela redução de tarifas e
ampliação de acordos comerciais. O presidente retorna ainda na tarde desta quarta-feira para
Brasília.
Ainda na entrevista, Bolsonaro disse que esta semana devem ser anunciadas novas regras para
saques de contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). "É uma pequena injeção
na economia e é bem-vindo isso daí, porque começa a economia, segundo os especialistas, a
dar sinais de recuperação", disse.
Perguntado sobre a possibilidade do Senado reincluir estados e municípios na reforma da
Previdência, o presidente ponderou que isso deveria ser feito em um projeto paralelo, para
evitar que o texto tenha retornar à Câmara dos Deputados.
"Eu acho que não é o caso de mexer nessa proposta, porque ela voltaria para a Câmara. Pode
ser uma PEC paralela, é outra história para ser discutida", disse
Embaixador nos EUA
Bolsonaro voltou a comentar sobre a eventual indicação de seu lho, o deputado federal
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para o cargo de embaixador do Brasil nos Estados Unidos.
Segundo ele, consultas preliminares serão feitas ao governo norte-americano e o presidente
Donald Trump deve dar o seu aval. "Tenho certeza que ele dará o sinal positivo", disse.
Na coletiva com chanceleres do Mercosul, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo,
elogiou Eduardo Bolsonaro e disse que ele pode ajudar a alavancar projetos entre o Brasil e
Estados Unidos
"É uma pessoa com grande capacidade de articulação política, ajudaria muito os projetos que temos com Estados Unidos. A perspectiva agora dependeria, sobretudo, claro, da aprovação pelo Senado, mas me parece que seria um excelente nome", disse.