27/05/2019
Notícia publicada pelo Jornal Acrítica
Suelen Gonçalves
O Amazonas teve aumento de 1.643 novos empregos no mês de abril, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No mesmo período de 2018, o saldo era negativo, com perda de 233 postos de trabalho.
No acúmulo geral de 2019, o saldo é de 2.667 novos empregos.
O levantamento do Caged só leva em consideração os empregos formais, que são aqueles registrados na Carteira de Trabalho. Os setores que mais empregaram foram Serviço, com 633 empregos, Indústria e Transformação, com 561, e Comércio, com 251 novos postos de trabalho.
Em todo o Brasil, foram 129.601 novas contratações formais. Em abril do ano passado, o Caged registrou pouco mais de 115 mil novos empregos. Apesar dos números admissionais positivos, o economista Ailson Rezende ressalta que o crescimento não representa necessariamente melhoria da economia nacional. Ele cita ainda que o setor de duas rodas foi o responsável por puxar os empregos para cima.
"Com a posse do presidente, teve uma certa dose de otimismo, mas a gente vê que as medidas que o governo está implementando ainda não surtiram efeito na economia.
Aqui, na Zona Franca, nós tivemos o segmento de bicicletas que teve uma performance expressiva e também as motocicletas, que voltaram a ser produzidas. Esse dois segmentos agregam muita mão de obra por unidade produzida. O segmento de termoplástico, por exemplo, teve um declíneo. Por enquanto, não tem como a gente dizer que é um aqueci mento da economia, a perspectiva é de dar uma estagnada", avalia Rezende.
SETORES
Na divisão por ramos de atividade, todos os oito setores pesquisados criaram empregos formais em abril nacionalmente. O campeão foi o setor de serviços, com a abertura de 66.290 postos, seguido pela indústria de transformação, que teve 20.470 postos abertos.
Em terceiro lugar, vem a construção civil, com 14.067 postos.
Todas as regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em abril. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 81.106 postos, seguido pelo Nordeste, que registrou 15.593 vagas, e pelo Centro Oeste, com 15.240 vagas, influenciado pela safra. O Sul criou 14.570 postos, e o Norte registrou 3.092 vagas a mais no mês passado. Na divisão por ramos de atividade, todos os oito setores pesquisados criaram empregos formais em abril.
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Maioria dos estados gerou emprego
Na divisão por estados, 23 unidades da Federação geraram empregos e quatro demitiram mais do que contrataram. As maiores variações positivas no saldo de emprego ocorreram em São Paulo. O Estado teve a abertura de 50.168 postos de empregos, seguido por
Minas Gerais, que teve 22.348 novas vagas, pelo Paraná, com 10.653 e da Bahia, que registrou 10.093 empregos novos. Os estados que registraram o fechamento de vagas formais foram Alagoas, que perdeu 4.692 postos de trabalho, o Rio Grande do Sul, com menos 2.498 vagas, Rio Grande do Norte, com redução de 501 empregos e Pará, que perdeu 25.