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FMI prevê crescimento de Brasil de 0,2% em 2017 e projeta PIB maior em 2018

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18/04/2017

O Fundo Monetário Internacional manteve a projeção de crescimento do Brasil de 0,2% feita em janeiro, quando atualizou suas projeções macroeconômicas globais. Para 2018, o FMI elevou sua estimativa de alta para o PIB do País de 1,5% para 1,7%. As previsões fazem parte do relatório Perspectiva Econômica Mundial, cujo título é “Ganhando força?”, uma questão direcionada à recuperação do nível de atividade do planeta. Em outubro de 2016, a instituição multilateral previa que o produto interno bruto nacional subiria 0,5% em 2017 e na ocasião não divulgou projeção para 2018.

De acordo com o FMI, o Brasil deve emergir aos poucos de uma das piores recessões enfrentadas em sua história e projeta que no quarto trimestre deste ano o PIB terá um ritmo de alta de 2,0%, em termos anualizados, ante o mesmo período de 2016. Nos últimos três meses de 2018, o produto interno bruto deve apresentar uma elevação de 1,7% ante outubro e dezembro de 2017, também em base anualizada. No apêndice estatístico do documento, o Fundo indica que espera um crescimento de 2,0% para o Brasil em 2022.

“A recuperação gradual ocorrerá com base na diminuição de incerteza política, redução de juros pela política monetária e progressos adicionais na agenda de reformas”, destaca o Fundo Monetário Internacional. “A previsão é que recupere gradualmente o crescimento e continue em ritmo moderado.”

O FMI aponta que a inflação no Brasil está em declínio em grande medida devido ao baixo nível de atividade e prevê que atingirá 4,4% no final deste ano e 4,5% no encerramento de 2018. Para o Fundo, o IPCA no Brasil deve continuar em queda no horizonte relevante da política monetária “refletindo uma combinação do hiato do produto negativo e a dissipação de efeitos de depreciação da moeda no passado, choques de ofertas e subida de preços administrados.” Segundo o FMI, “a inflação continua a surpreender para baixo, permitindo uma perspectiva de redução de juros mais rápida.”

Em relação ao déficit de transações correntes, o Fundo projeta aceleração de US$ 28,4 bilhões neste ano, para US$ 38,2 bilhões em 2018 e US$ 51,1 bilhões em 2022. Como proporção do PIB, estes valores representam 1,3%, 1,7% e 1,9%, respectivamente.

Fiscal. Para o FMI, o ritmo de contração da economia do Brasil vem diminuindo, mas os investimentos e a produção atingiram níveis muito baixos no final de 2016, enquanto a crise fiscal em alguns Estados continuou a se aprofundar.

Na avaliação do Fundo, “as perspectivas macroeconômicas do Brasil dependem da adoção de ambiciosas reformas fiscais e estruturais”. Para o País sustentar a consolidação fiscal de médio prazo, o foco deve ser em reformas para atacar gastos insustentáveis, incluindo os relativos ao sistema de Previdência Social. E há também, diz o Fundo, mérito em implementar ações para conseguir uma redução maior do déficit das contas públicas.

“São necessárias reformas para reforçar o potencial do crescimento não somente para restaurar e melhorar o padrão de vida depois da recessão profunda, mas também para facilitar a consolidação fiscal”, destaca o FMI. Entre os fatores imperativos no Brasil para ampliar investimentos e produtividade estão combater os gargalos de infraestrutura, simplificar o sistema tributário e reduzir barreiras para o comércio exterior.

Fonte: Eletrolar.com

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