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?Fiscais travam cargas e indústria teme parar no AM

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16/09/2016

Aproximadamente 4 mil contêineres aguardam liberação nos principais portos privados de Manaus, após duas semanas de operação padrão dos auditores da Receita Federal e ameaça paralisar algumas linhas do Polo Industrial de Manaus (PIM). De acordo com o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal no Amazonas (Sindifisco/AM), pelo menos, 200 Declarações de Importações (DIs) também esperam despacho no Terminal Chibatão e no Superterminais.

A operação padrão consiste numa fiscalização mais rigorosa das mercadorias que chegam e saem dos portos e aeroportos do País. No caso da Zona Franca de Manaus (ZFM), o pente-fino ocasiona uma fila de mercadorias incluindo partes e peças que devem abastecer as linhas do PIM e produtos para o comércio.

De acordo com o auditor fiscal do Sindifisco/AM, Frederico Castelo Branco, diariamente estão sendo liberados de 30 a 40 contêineres nos dois principais portos de Manaus. “Nas primeiras semanas não há tanto impacto, mas com a fiscalização mais minuciosa a fila (de cargas) vai aumentando e quanto mais tempo passa, mais prejuízos pode causar”, afirma.

De acordo com o presidente do Centro da Indústria do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, há 4 mil contêineres retidos. “Se o movimento perdurar, em mais uma semana teremos linhas de produção paradas, não é ruim só pela questão econômica do faturamento, mas também, para os trabalhadores”, destaca Périco ao acrescentar que o movimento atrapalha um momento de otimismo que sinaliza melhora para a indústria.

Os auditores da Receita já haviam realizado operações padrões em julho duas vezes na semana, o que causou retenção de mercadorias no porto Chibatão. Na época, o Cieam disse que a retenção chegou a 900 contêineres. O Sindifisco-AM afirmou que toda a carga que ficou travada no terminal, naquele mês, foi liberada.

A categoria pede a votação do Projeto de Lei 5.864/16, que trata do reajuste de 21,3% em quatro anos, sendo 5,5%, em 2017. No Amazonas, são 200 auditores fiscais espalhados pela Delegacia da Receita, Alfândega do porto e aeroporto que recebem, em média, R$ 13 mil de salário inicial.

Fonte: Portal D24am.com

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