30/08/2013
Fiscais federais agropecuários do Amazonas aderiram à paralisação nacional da categoria, que acontece nesta quinta-feira (29) e sexta-feira (30). Os agentes questionam algumas nomeações para cargos de gestão dentro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), cobram a realização de novo concurso público e criação de uma escola de formação para os profissionais que começam a trabalhar na pasta.
A categoria decidiu paralisar as atividades no dia 23 deste mês em uma assembleia nacional. Segundo o Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), o novo coordenador do Departamento de Inspeção de Produtos de origem animal (Dipoa) é ligado a uma empresa fiscalizada pelo Mapa. Com a nomeação, de acordo com a categoria, o ministério derrubou o ato que previa seleção com critérios de meritocracia na nomeação de cargos técnicos na pasta, previsto no Art. 46 do Decreto 7.127, de 16 de março de 2010.
"Ressalte-se que em seus 98 anos de história, o Dipoa jamais foi chefiado por médico veterinários [profissão do atual diretor do Dipoa] que não fossem funcionários de carreira, dado o interesse público, e possuíssem vasto conhecimento e expertise nas atividades de inspeção e fiscalização de produtos de origem animal", disse o sindicato em nota.
Outra nomeção questionada pelos fiscais federais está relacionada à Secretaria de Defesa Agropecuária, que atua na qualidade e segurança dos alimentos e pela defesa da produção agropecuária no Brasil. A categoria afirmou que o nomeado é advogado e funcionário de carreira de um banco, e atuava como lobista da prefeitura de Cuiabá em Brasília.
A presidente do Delegacia Sindical do Amazonas, Mirne Lisboa, disse que o movimento não reivindica reajuste salarial, mas cobra a realização de concurso público no ministério. "O Mapa já está há seis anos sem realizar concurso. Além disso, de janeiro a agosto, aproximadamente 300 servidores se aposentaram. Há um concurso em andamento que não cobre nem o número de vagas dos profissionais que foram aposentados. Uma outra reinvindação é a criação de uma escola de formação de carreira para capacitar os novos profissionais", disse a líder sindical.
Ainda segundo o sindicato, a pasta "postergou ao máximo a contração de empresa para realização de concurso público (autorizado desde março 2013) para justificar dispensa de licitação".
No Amazonas, 90% dos 28 fiscais paralisaram as atividades. Na segunda-feira (02), os fiscais federais agropecuários devem retornar às atividades. Entre outros trabalhos, os servidores são responsáveis pela liberação de mercadorias em portos e aeroportos, fiscalização de produtores de bebibas e empacotadores de grãos.
Fonte: G1.com
A categoria decidiu paralisar as atividades no dia 23 deste mês em uma assembleia nacional. Segundo o Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), o novo coordenador do Departamento de Inspeção de Produtos de origem animal (Dipoa) é ligado a uma empresa fiscalizada pelo Mapa. Com a nomeação, de acordo com a categoria, o ministério derrubou o ato que previa seleção com critérios de meritocracia na nomeação de cargos técnicos na pasta, previsto no Art. 46 do Decreto 7.127, de 16 de março de 2010.
"Ressalte-se que em seus 98 anos de história, o Dipoa jamais foi chefiado por médico veterinários [profissão do atual diretor do Dipoa] que não fossem funcionários de carreira, dado o interesse público, e possuíssem vasto conhecimento e expertise nas atividades de inspeção e fiscalização de produtos de origem animal", disse o sindicato em nota.
Outra nomeção questionada pelos fiscais federais está relacionada à Secretaria de Defesa Agropecuária, que atua na qualidade e segurança dos alimentos e pela defesa da produção agropecuária no Brasil. A categoria afirmou que o nomeado é advogado e funcionário de carreira de um banco, e atuava como lobista da prefeitura de Cuiabá em Brasília.
A presidente do Delegacia Sindical do Amazonas, Mirne Lisboa, disse que o movimento não reivindica reajuste salarial, mas cobra a realização de concurso público no ministério. "O Mapa já está há seis anos sem realizar concurso. Além disso, de janeiro a agosto, aproximadamente 300 servidores se aposentaram. Há um concurso em andamento que não cobre nem o número de vagas dos profissionais que foram aposentados. Uma outra reinvindação é a criação de uma escola de formação de carreira para capacitar os novos profissionais", disse a líder sindical.
Ainda segundo o sindicato, a pasta "postergou ao máximo a contração de empresa para realização de concurso público (autorizado desde março 2013) para justificar dispensa de licitação".
No Amazonas, 90% dos 28 fiscais paralisaram as atividades. Na segunda-feira (02), os fiscais federais agropecuários devem retornar às atividades. Entre outros trabalhos, os servidores são responsáveis pela liberação de mercadorias em portos e aeroportos, fiscalização de produtores de bebibas e empacotadores de grãos.
Fonte: G1.com
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