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Fiscais do AM travam liberação de cargas

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15/07/2016

Os auditores da Receita Federal iniciaram, ontem, a operação padrão por tempo indeterminado em todo o País, com atraso no despacho de cargas e de passageiros em portos e aeroportos. De acordo com balanço do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) divulgado à tarde, a liberação afetou, principalmente, os terminais de Manaus, Campinas (SP) e Guarulhos (SP), com a adesão entre 80% e 90% dos fiscais ao movimento, que poderá afetar as Olimpíadas.

Pela manhã, o presidente do Sindifisco Amazonas, José Jefferson Almeida, informou que a entidade estava fazendo contato com os associados para ampliar a adesão. "Estamos tentando fazer um engajamento bastante forte", disse Almeida.

Estão sendo liberadas normalmente as cargas essenciais, urgentes e perecíveis, como alimentos e remédios. As demais cargas, como os componentes para o Polo Industrial de Manaus (PIM), estão sendo desembaraçadas em ritmo mais lento. Uma carga que leva dois dias para ser liberada pode levar até quatro, nesse procedimento mais minucioso dos auditores, informou.

Para o presidente do Sindifisco Nacional, Claudio Damasceno, o movimento poderá trazer problemas para a Olimpíada se as reivindicações da categorias não forem

atendidas pelo governo federal. "Não é intenção dos auditores afetar as Olimpíadas. Mas, se não houver solução, os jogos poderão ter problemas", disse Damasceno. O dirigente do Sindifisco lembrou que o acordo foi assinado em março, mas até agora o projeto não foi enviado ao Congresso Nacional, enquanto outras categorias foram beneficiadas.

Há três meses, auditores e governo fecharam um acordo para que fosse enviado um Projeto de Lei (PL) ao Congresso Nacional, tratando sobre o reajuste da categoria. Os auditores pedem 21% de reajuste, para ser pago em quatro anos.

"Não estamos nem reivindicando a inflação. Estamos reduzindo as perdas. É a melhor solução para o jeito que o País está", afirmou o presidente do Sindifisco Amazonas, José Almeida.

Os auditores recebem, em média, R$ 13 mil de salário, mas pedem a equiparação com os rendimentos dos delegados da Polícia Federal que recebem R$ 18 mil, em média, infomou o Sindifisco.

A paralisação, em nível nacional, vai ocorrer duas vezes por semana, às terças e quintas, segundo o Sindifisco.

Fonte: Diário do Amazonas

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