21/01/2016
“As empresas que vieram para cá por causa dessas vantagens já estão pensando em ir embora. É complicado para quem é de fora entender como uma lei de janeiro do ano passado que definia a isenção escalonada até 2018 pode mudar assim de repente. Isso afasta as empresas”, destacou o presidente do Sinaees, Celso Piacentini.
Com o fim da isenção, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) prevê queda de 18% nas vendas de computadores, tablets e celulares e 4 mil demissões nas indústrias do setor.
Para o presidente da Abinee, Humberto Barbato, a entidade foi surpreendida com o veto à retomada escalonada do benefício, acordada no Congresso. “Conforme havia sido acertado e aprovado na Câmara e no Senado, o PIS/Cofins seria cobrado de forma integral (9,25%) em 2016; já em 2017 e 2018 seria aplicada 50% da alíquota; e em 2019 a isenção do Programa de Inclusão Digital retornaria”, disse.
Barbato destaca que a arrecadação pelo governo deverá ser menor do que a prevista com a volta do PIS/Cofins sobre esses produtos, em função da retração nas vendas e da queda no recolhimento de outros tributos.
Fonte: Portal D24am.com