26/12/2013
A estimativa foi feita no último fim de semana, pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antonio Silva, que ainda estimou um avanço de 2,4% no Produto Interno Bruto (PIB) e de 2,1% para 2014.
Ainda assim, ele prevê que o Brasil conseguirá um crescimento mais consistente no ano que vem, resultado das concessões na área de infraestrutura, o que deve acelerar os investimentos no país.
Silva enumerou os subsetores que devem obter maior faturamento em dólar, como o de bens de informática, com crescimento previsto de 37%, e o mecânico, com 14%. “Entretanto, em alguns subsetores deveremos registrar queda no nível de faturamento em dólar, como deverá ser o caso dos eletroeletrônicos e duas rodas, com respectivas retrações de 1,4% e 3,5%”, apontou.
Na comparação com o ano passado, pela moeda nacional, a grande maioria dos subsetores registrará crescimento significativo, inclusive no eletroeletrônico (8%), químico (7%) e duas rodas (6%). O índice dissonante é o metalúrgico, com redução de 3,7%.
Nas exportações, segundo Silva, deveremos chegar muito próximos a US$ 1 bilhão no final de 2013, devendo superar o ano passado em aproximadamente 15%. Já nas importações, a tendência é de um montante de US$ 12 bilhões, superando o ano anterior em cerca de 9%.
Segundo Silva, apesar do pequeno volume de exportação, a Zona Franca de Manaus (ZFM) tem um potencial muito grande de substituir importações de produtos acabados, que, sem os benefícios fiscais, fatalmente seriam adquiridos do exterior, pois seria muito difícil competir em preço e qualidade em outra parte do Brasil.
“Mesmo com a velocidade das mudanças tecnológicas e econômicas, e a extrema exposição à concorrência global e interna, o modelo ZFM e seu polo industrial permanecem competitivos, em que pese a urgente necessidade de investimentos públicos e privados na infraestrutura de transporte e logística”, afirmou.
Fonte: Amazonas Em Tempo