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FIEAM lança fundo de R$ 100 milhões para empresas de tecnologia

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23/03/2022

Malu Dácio

online@acritica.com

De um total de R$ 100 milhões do Fundo de Investimentos em Participações do Polo Industrial de Manaus (FIP), lançado nesta quarta-feira pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), R$ 40 milhões já estão comprometidos para aplicação empresas de tecnologia de impacto global. A inscrições das startups para terem acesso aos recursos ocorrerão entre os dias 5 de abril a 5 de maio.

O lançamento aconteceu em evento para cotistas, representantes do ecossistema de inovação e autoridades na manhã desta quarta-feira, 23, no Clube do Trabalhador – SESI, bairro Aleixo, zona centro-sul de Manaus. O fundo será gerido pela Bertha Capital.

Estiveram presentes no evento o Chefe da Casa Civil, Flávio Antony; José Augusto de Melo Neto, Diretor-Presidente do Cetam; Anderson Santos, Presidente Fecomércio; Ralph Assayag, presidente CDL e Wilson Périco, DIretor-Presidente do Cieam.

Trata-se de um Fundo de Venture Capital Multicotista, estruturado com Recurso de Pesquisa, Desenvolvimento e informação ou de private equity para investir na geração de Empresas de Tecnologia de Impacto Global na Amazônia.

Dados da Federação indicam que o fundo realizará aportes entre R$ 500 mil e R$ 50 milhões em startups da indústria 4.0, que apoiem a digitalização das companhias locais, negócios da bioeconomia, que aproveitem o potencial da biodiversidade da região, fintechs, que facilitem o crédito para empresas amazonenses; e travel techs, que causem impacto positivo no turismo.

As sessões são divididas em três categorias para investimentos: Venture Builder (pre-seed) com investimentos de até R$ 500 mil; Seed com investimentos de R$500 mil até R$ 5 milhões; e a Série A com investimentos a partir de R$ 5 milhões.

Como investir

Por se tratar de um fundo multimercado, qualquer pessoa jurídica classificada como investidor qualificado pode tornar-se cotista do FIP-FIEAM. O fundo é altamente indicado para empresas com obrigações de investimentos em P&D.

As vantagens são curadoria em investimentos, não precisar gerir diretamente o projeto, alta probabilidade de retorno do investimento além de despesas de auditorias de responsabilidade do FIP.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas comemorou a implantação desses investimentos. “O fundo chega com o objetivo não só de mudar o cenário financeiro para as empresas da região, mas também de apoiar nas iniciativas de pesquisa e desenvolvimento, estruturação de laboratórios e desenvolvimento dos negócios”, disse.

“Garantindo aos empresários de empresas nascentes o acesso a capital, parcerias estratégicas e apoio ao desenvolvimento. Além do investimento o fundo também proporcionará suporte aos maiores riscos auxiliando os fundadores a superar e lidar com as principais causas de fracasso das Startups”, afirmou Antônio.

Silva afirma que o fundo é benéfico não só para o Estado do Amazonas, mas para o sistema indústria como um todo. “Este fundo de investimento é focado e voltado para aquela verba que é da indústria, que sai da indústria e que tem que ficar na indústria. Vamos introduzir as questões ambientais”, disse.

Sobre as questões acerca do IPI e os impactos no PIM, o presidente defendeu que a situação é difícil, mas que as tratativas ainda estão em andamento. “Estamos atravessando um momento difícil por conta do decreto, mas haveremos de sair mais uma vez vitoriosos. Foi declarado o embate e participaremos diretamente, tomando as medidas cabíveis para garantir as vantagens comparativas constitucionais do nosso meio de desenvolvimento industrial”, garantiu.

De acordo com Rafael Moreira, CEO da Bertha Capital, o fundo será responsável por investir em aproximadamente 15 negócios mais robustos e, por isso, decidiu inaugurar com o aporte à Venture Builder, que irá se encarregar dos investimentos em startups menores.

“A nossa ideia é criar um efeito cascata, em que o primeiro investimento fortaleça uma empresa maior, que por sua vez, irá empoderar vários negócios em fase inicial, que são a maioria na região. Esse é o primeiro fundo com o apoio de uma paraestatal, ou seja, de uma entidade que, mesmo não integrando a administração do Estado, presta serviços para a população e colabora com o bem-estar coletivo. Juntos, nós queremos estimular o empreendedorismo de base tecnológica na Amazônia e capitalizar empresas locais”, afirma.

Sobre a Bertha Capital:

Bertha Capital é uma gestora de fundos de investimento em capital de risco que conecta empresas líderes de mercado e startups. Com isso, além de solucionar problemas das cadeias produtivas das companhias, estrutura suas teses de investimentos, possibilitando a criação de novas linhas de produtos e negócios. Contribuir para o equilíbrio entre retorno financeiro e o impacto positivo das novas tecnologias na sociedade está entre os pilares balizadores dos fundos que administra. Seus investimentos priorizam startups que tenham como principais valores a inovação, a diversidade, o desenvolvimento sustentável e os aspectos sociais.

Sobre a FIEAM:

O Sistema FIEAM é a integração das ações realizadas pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), pelo Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço de Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Num apoio conjunto aos interesses da indústria, o Sistema investe no aperfeiçoamento da qualidade dos recursos humanos com atenção voltada à educação, bem-estar social e capacitação técnica, atuando de forma decisiva na defesa dos valores regionais e apoio ao Polo Industrial de Manaus (PIM).

Fonte: Acrítica

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