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Fieam demonstra preocupação com possível greve da Suframa, no AM

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03/12/2014

Diante das ameaças de paralisação geral dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) mostra preocupação com possíveis danos econômicos. Ao G1, o vice-presidente da instituição, Nelson Azevedo, afirmou que os prejuízos afetam não só empresários, como também a economia da cidade. "Tudo o que entra para a Zona Franca de Manaus em termos comerciais tem que passar pela Suframa. A paralisação é preocupante para empresas que precisam de material urgente", reconhece. No dia 25, funcionários entraram em estado de greve. O Sindicato dos Servidores da Suframa (Sindframa) confirmou que uma paralisação total deve acontecer até o fim de 2014.

Apesar de temer os efeitos de uma possível greve, Azevedo diz que as reivindicações dos servidores da Suframa são válidas e devem ser levadas em consideração pelo Governo Federal. "É um modelo que deu certo no país e que gera empregos e renda para o Estado. Quando a Suframa para as atividades, tem um reflexo em toda a cadeia, inclusive na arrecadação de tributos nas esferas estadual e federal. Vamos esperar que as autoridades tenham sensibilidade com isso e evitem uma nova paralisação", afirma.

O vice-presidente da Fieam, no entanto, se mostrou otimista com a nomeação do novo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Para ele, o senador Armando Monteiro, tem uma "visão empresarial muito grande". "Tenho certeza de que ele vai ter percepção para saber a importância para a Suframa, já que sempre se posicionou favorável às nossas reivindicações", completou.

Ao G1, o presidente do Sindicato dos Servidores da Suframa (Sindframa), Anderson Belchior, disse que uma paralisação total deve acontecer até o fim do ano. Atualmente, os servidores trabalham normalmente, mesmo insatisfeitos com a autarquia. "É uma crise da instituição e não dos trabalhadores. Estamos dando um prazo para que o Governo Federal e o Estado se movimentem", afirmou.

Segundo a assessoria de comunicação da Suframa, uma modernização na autarquia deve ocorrer até o primeiro semestre de 2015. A mudança deverá garantir melhorias que atendem aos desafios da prorrogação da Zona Franca de Manaus (ZFM).

Entenda o caso

No primeiro semestre de 2014, os servidores da autarquia fizeram greve por mais de 40 dias. Posteriormente, em outubro, os trabalhadores chegaram a paralisar as atividades por um dia. O movimento cobra o cumprimento de um acordo firmado entre a entidade e o governo federal no primeiro semestre deste ano, que prevê, entre outras medidas, melhorias salarais e reestruturação da autarquia.

De acordo com o sindicato, houve uma reunião em abril deste ano entre a entidade e  representantes da Suframa e do Ministério do Planejamento. Na ocasião, ficou definido que os servidores compensariam as horas não trabalhadas durante a greve realizada no primeiro semestre de 2014.

No mesmo dia, a Suframa e o Ministério do Planejamento teriam se comprometido em ceder, no prazo de 15 dias, um espaço para a construção de um refeitório na sede da autarquia em Manaus, situada na Av. Ministro Mário Andreazza, bairro Distrito Industrial, na Zona Sul da cidade.

O sindicato afirmou que o mesmo documento previa a reforma da Central de Fiscalização Rodoviária no Porto da Ceasa, em Manaus. Um outro acordo previa melhorias salariais e  criação de carreira para servidores da autarquia. "Toda vez que o sindicato solicita informações não tem resposta do Ministério do Planejamento, que sempre adia as reuniões", disse Bechior, na época.

Fonte: G1.com

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