30/05/2017
Reportagem publicada no portal Brasil Norte de Comunicação (BNC)
Setores do polo industrial da Zona Franca de Manaus estão preocupados com o cenário de indefinições administrativas e de incertezas políticas que antecede a 9ª edição da Feira Internacional da Amazônia (9ª Fiam).
O evento, considerado a maior vitrine de exposição e negócios da indústria do Amazonas, rendeu, em sua última edição, R$ 64,6 milhões, entre contratos imediatos e acordos de curto e médio prazos.
Neste ano, porém, a Fieam, a seis meses da exposição, ainda não tem sequer orçamento definido e, para agravar a situação, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), que organiza o evento, está há uma semana sem chefia titular.
Nesta semana, em um ambiente de aguda crise no Planalto, o assunto será tratado pelo superintendente interino, Marcelo Pereira, em Brasília, no Ministério da Indústria, Comércio e Serviços, pasta cujo titular, Marcos Pereira (PRB), está entre os atingidos pelas delações da JBS.
Na classe empresarial, o clima é de desânimo. Os investidores receiam que a demora em definir a realização do evento possa prejudicar os negócios para os quais vinham se preparando nos últimos dois anos.