16/09/2019

Notícia publicada pelo Jornal do Commercio

A Feira de sustentabilidade do PIM (Polo Industrial de Manaus) visa mostrar para o Brasil e para o mundo, a importância do modelo Zona Franca para o desenvolvimento econômico do Brasil e na preservação da floresta amazônica. Com mais de 130 stands representadas por diversas indústrias, o evento trará exposições que combina tecnologia e sustentabilidade e sua contribuição na geração de emprego e renda na Região Norte. Uma parceria entre a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) e o Instituto Piatam ( Instituto de Inteligência Socioambiental Estratégica da Amazônia), a feira acontecerá entre os dia 28 e 29 de novembro, no centro de convenções do Studio 5.

Segundo o superintendente da Suframa, Alfredo Menezes, o intuito da feira é atrair a atenção do Brasil de como o modelo zona franca tem trazido benefícios e sustentabilidade para a região, e como ele pode gerar riquezas e oportunidades para outros estados do país. Ele ressaltou, que o desenvolvimento de produtos, a capacitação de pessoas e o avanço nos índices de desenvolvimento humanos, são pontos fundamentais para destacar.

“A feira é um novo pensamento para o novo Brasil e o momento que ele está vivendo. É uma resposta que nós estamos dando à sociedade da importância da sustentabilidade nessa parte da tecnologia. E ratificar a importância dos incentivos para a nossa região em função do desenvolvimento regional e a contribuição que o PIM faz para o país mantendo a floresta em pé”, disse Alfredo Menezes.

Na ocasião, Menezes garantiu, que após uma reunião com o ministro da economia, Paulo Guedes, e representantes da bancada do Amazonas, em Brasília, o PIM continuará com os incentivos fiscais mantidos dentro da nova reforma tributária. “Isso já é uma promessa de uma reunião que tivemos com a equipe econômica do ministro PAulo Guedes, que a nossa região terá um tratamento diferenciado. E isso nós vamos construir a partir de agora, nós sociedade organizada, bancada federal unidos para a construção dessa solução e na construção d e novos vetores econômicos para complementar nosso modelo”, disse.

Segundo o presidente do Instituto Piatam, Alexandre Rivas, a finalidade da feira é proporcionar maior conhecimento e informação para outras regiões do país e para o mundo, de todos os benefícios que o PIM (Polo Industrial de Manaus) tem ofertado para o desenvolvimento socioeconômico da Amazônia. Além disso, a meta é buscar alternativas para que seja possível fortalecer o modelo para gerar mais resultados a longo prazo.

“É uma apresentação daquilo que é o PIM, daquilo que realizou e daquilo que pode realizar. Nosso objetivo é mostrar que o nosso modelo de desenvolvimento é um modelo que funciona e ajuda a conservar a floresta, ajuda a gerar renda para as pessoas, ajuda na geração de oportunidade para e melhoria de expectativa de vida para as pessoas da Amazônia”, disse Alexandre Rivas do Instituto Piatam.

Na visão do vice presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), Nelson Azevedo, a falta de conhecimento dos brasileiros sobre realidade do sistema industrial da Zona Franca e os benefícios que ele gera na região, é um dos principais fatores que municia os constantes ataques ao modelo.

“Com essa feira podemos trazer os brasileiros que não conhecem a zona franca e o quanto ela é importante não só para nós da região, mas para o Brasil como um todo. A cada um real que aqui é investido, a gente agrega três. Eles precisam conhecer que somos um polo de desenvolvimento que é isolado do país. Existem muitas dificuldades e distorções que precisam ser corrigidas. De 100 economista que falam, 110 nunca pisaram na Amazônia. Temos dados de sobra para convencer qualquer pessoa que esse modelo traz desenvolvimento para o país”, disse.

Azevedo reforçou, que a feira será uma grande oportunidade de mostrar para o país que os incentivos concedidos à Zona Franca, não se tratam de renúncia fiscal, e sim um projeto de desenvolvimento e integração regional que deu resultados positivos. “É muito importante que mostremos isso. Você não renuncia aquilo que não tem. A empresa só goza do benefício fiscal a partir do momento que ela emite nota fiscal. Aí sim, todo investimento e risco é por conta do investidor não tem qualquer injeção de recurso do governo”, frisou.