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Faturamento de R$ 25 bilhões

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20/12/2019

Fonte: Jornal do Commercio

Marco Dassori

A expectativa das lideranças empresariais do PIM é que a indústria incentivada de Manaus encerre o ano com faturamento de R$ 101 bilhões e alta de 8,36% na comparação com 2018. Na contabilidade em dólares, a projeção é de um empate em relação ao exercício anterior, totalizando US$ 25 bilhões em vendas.

Os números foram apresentados na Fieam, na quarta (18), na última reunião de diretoria do ano. A noite foi marcada também por outras notícias positivas para o PIM, vindas dos balanços de ações da Suframa e da Sedecti (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação).

Os números mais recentes de faturamento do PIM, disponibilizados pela Suframa, são os de agosto. Os Indicadores apontam que, medidas em dólar, as vendas ainda estavam negativas em 1,13%, ao passar de US$ 17 bilhões (2018) para US$ 16.81 bilhões (2019). Convertido em reais, o número estava positivo em 7,53%, totalizando R$ 65.09 bilhões (2019) contra R$ 60.53 bilhões (2018).

A estagnação em moeda americana aguardada pelo PIM se deve, na avaliação do presidente da Fieam, Antonio Silva, à variação cambial, que significou forte desvalorização do real em relação ao dólar – especialmente no quarto trimestre. Os segmentos com melhor desempenho nos últimos seis anos, foram o metalúrgico, o mecânico, o de duas rodas, o termoplástico e o de bens de informática, todos com faturamento acima do registrado em 2018.

No total, 15 dos 24 segmentos industriais listados na Suframa avançaram no comparativo do acumulado até agosto, em dólares.

Os resultados significativos da indústria incentivada de Manaus vieram dos subsetores de bens de informática (US$ 3.70 bilhões e +8,33%), duas rodas (US$ 2.54 bilhões e 5,67%), termoplástico (US$ 1.14 bilhão e +11,93%), metalúrgico (US$ 1.36 bilhão e +31,57%), mecânico (US$ 852.30 milhões e +18.93%). “Durante 2019, enfrentamos muitas dificuldades.

Não obstante, com grande esforço, as empresas do PIM conseguiram êxito em seu planejamento operacional”, ponderou Antonio Silva, em material divulgado pela assessoria da Fieam.

Capacidade instalada

O presidente da Fieam acrescenta que o nível de emprego na indústria do Amazonas deve seguir estável em relação ao atingido no ano anterior, com geração de 86 mil vagas, em média. No acumulado até agosto, a média mensal de postos de trabalho no PIM ficou definida em 86.535, 0,89% a menos do que os 87.309 registrados no mesmo intervalo do ano passado.

Em entrevista ao Jornal do Commercio, o presidente do Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), Wilson Périco, já havia antecipado um crescimento de 8% a 10% para o faturamento do PIM em reais até dezembro de 2019, e um virtual “zero a zero” na medida em dólares.

O dirigente estimava uma geração de empregos maior para este fim de ano, chegando perto dos 92 mil postos de trabalho, embora ressalte que a ociosidade e no setor ainda é grande. “O otimismo aumentou, mas ainda trabalhamos com 70% de nossa capacidade instalada. O nível de produção do polo de duas rodas é o mesmo de 2005, 2006 e está apenas na metade do pico registrado em 2011. Nossa maior preocupação é em atrair investimentos em inovação.

Sedecti e Suframa

Durante a reunião, o titular da Sedecti, Jório Veiga, apresentou o balanço de ações do órgão em 2019, que aponta para diversificação e interiorização de investimentos. Uma delas foi a criação do Distrito Agroindustrial em Rio Preto da Eva, que deve ter sua energia ligada à capital até 2021.

“O projeto inclui várias empresas e dá treinamento em várias áreas. Não lida só com indústria, mas com todo modelo agroindustrial, que inclui turismo e comércio”, ressaltou. Veiga também citou o projeto para exploração do gás natural em Silves, que representa aporte de R$ 1,8 bilhão –R$ 1,1 bilhão do Amazonas e R$ 700 bilhões de Roraima.

“Somente esse ano foi dado andamento para que, de fato, se iniciasse o atendimento comercial, que ocorrerá a partir de março de 2021”, relatou.

Outro projeto citado foi o de potássio, que está sendo definido junto aos indígenas dentro do protocolo estabelecido, sendo este, segundo o secretário estadual, o primeiro do Brasil definido pela Justiça para ser feito de acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho).

Distrito revitalizado

O superintendente adjunto de Planejamento e Desenvolvimento Regional da Suframa, Alcimar Martins, disse que estão sendo empregados R$ 150 milhões para asfaltar o Distrito, dos quais R$ 97 milhões já estão disponíveis para pagar as obras, que prosseguirão em 2020. Para mostrar a atividade industrial do Polo ao Brasil em 2020, Martins anunciou que a nova edição da fesPIM (Feira de Sustentabilidade) será realizada em São Paulo (SP), como forma estratégica de apresentar para diferentes atores o potencial do PIM e detalhar a preservação da floresta nativa do Amazonas.


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