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Faturamento da indústria cresce 3,8% em 2013, informa CNI

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05/02/2014

Os declínios nos meses finais do ano não impediram  a indústria de transformação de mostrar indicadores positivos em 2013, destacando-se o faturamento real, que cresceu 3,8% em relação a 2012, na série sem influências sazonais. Com esses resultados,  o setor recuperou-se apenas parcialmente do fraco desempenho de 2012.  A informação é da pesquisa Indicadores Industriais de dezembro, divulgada nesta quarta-feira (5), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Mesmo com a indústria operando com baixa intensidade, cresceram também, em 2013, comparativamente ao ano anterior, segundo a CNI,  os indicadores do mercado de trabalho: massa salarial real (1,7%) e o rendimento médio real (0,9%), considerados os ajustes sazonais, o emprego (0,8%) e as horas trabalhadas (0,1%). A utilização da capacidade instalada (UCI) registrou alta de 0,3 pontos percentuais na média entre um ano e outro.

A pesquisa Indicadores Industriais revela que, sobre o ano anterior, em 2013 o faturamento aumentou em 17 dos 21 setores observados pela CNI, com os maiores índices registrados nos setores de máquinas e materiais elétricos (17,7% mais) e madeira (12,2% acima de 2012). O emprego cresceu em 14 setores, cabendo ao setor de bebidas o índice mais elevado, com 4,3%. No polo oposto, foi o setor de bebidas que assinalou, contudo, a maior queda no faturamento, com um recuo de 14,3% em relação a 2012.

Já a massa salarial recuou em 10 setores, com destaque para impressão e reprodução (menos 3,4%), enquanto o rendimento médio real cresceu em apenas oito setores, com menção para o químico (mais 22,6%). "Ou seja, há considerável desequilíbrio no comportamento setorial da massa salarial e rendimento médio", pontua a pesquisa. O indicador que mede as horas trabalhadas na produção registrou queda na maioria dos setores - em 11 deles, entre os quais se sobressaiu o setor de outros equipamentos de transporte, como navios e elevadores, com 14% menos sobre 2012.

Para o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, a retração da atividade industrial nos dois últimos meses do ano dificulta a retomada da produção, em 2014, em patamares mais elevados de crescimento. Declarou-se preocupado com a possibilidade de maior aperto da política monetária, com a alta mais acentuada e prolongada dos juros, já que a contenção dos gastos públicos não está ajudando no combate à inflação. "Parte do estímulo que a indústria pode ter para crescer mais em 2014, como o câmbio favorável, pode ser anulada pelo aperto monetário. É crucial que tenhamos uma melhoria das contas fiscais", enfatizou Castelo Branco.

DEZEMBRO RETRAÍDO

Os principais indicadores da indústria foram positivos na comparação anual mesmo diante do comportamento de dezembro último, quando todos os indicadores registraram retração,  à exceção isolada do emprego,  que se manteve praticamente estável em relação a novembro, com crescimento de 0,1%.

Caíram em dezembro, comparativamente ao mês anterior, de acordo com a pesquisa, o faturamento (menos 1,1%), a massa salarial (0,2% abaixo) e o rendimento médio (menos 0,3%),  na série sem influências sazonais, e ainda as horas trabalhadas, que recuaram 2,5% sobre novembro. A UCI caiu de 81,9% para 81,4%. Os dados de dezembro, destaca a CNI, "caracterizam um ritmo mais lento e deflagram a dificuldade que a indústria possui para retomar o crescimento contínuo e vigoroso".

Fonte: Confederação Nacional da Indústria (CNI)

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