06/12/2013
A falta de mão de obra especializada afeta até a criação de produtos a partir da biodiversidade brasileira, segundo participantes do evento Fóruns Brasil Regiões - Norte, na quarta-feira. Toda a região amazônica tem menos mestres e doutores que o Paraná.
O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), afirmou que o debate sobre mão de obra no Brasil está diretamente relacionado com a produtividade no País e com o Produto Interno Bruto (PIB). Ele defendeu um pacto pela educação envolvendo a sociedade, o poder público e agentes privados, na tentativa de "redesenhar" o sistema educacional brasileiro.
"Isso passa pela formação de professores, de gestores e pela infraestrutura logística das escolas. Mas é um projeto que não tem a resposta no mês seguinte", disse Jatene.
Segundo ele, o investimento em educação tem de se sobrepor à capacidade de transição dos governos de diferentes partidos e coligações. "O Brasil tem sérios problemas nesta área, e no Norte e no Nordeste é ainda pior", afirmou.
Ocupação. Ao tratar do que considera outro obstáculo ao desenvolvimento regional, Jatene defendeu que o marco regulatório da ocupação da Amazônia seja refeito. Ele afirmou que a reserva de propriedade é um instrumento de conservação duvidoso da Amazônia.
"Defendo grandes unidades de conservação, por bacias, por microrregiões", disse Jatene. Ele afirmou que há áreas da Amazônia que não se pode desmatar nada, zero, mas as áreas já habitadas poderiam ter um uso mais intenso, "desde que preservando as margens de rio". O governador disse que não acha loucura falar em desmatamento líquido zero no Estado do Pará.
O superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Thomaz Nogueira, disse que o Amazonas responde por 1,6% do PIB brasileiro e a participação do Estado no bolo tributário é de 2,5%. "O Estado do Amazonas recolhe mais ICMS do que a média do País."
Nogueira afirmou ainda que o processo de prorrogação dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus está "bem encaminhado". Segundo ele, o projeto deve ser votado "num prazo relativamente curto".
Fonte: Estadão.com.br
O governador do Pará, Simão Jatene (PSDB), afirmou que o debate sobre mão de obra no Brasil está diretamente relacionado com a produtividade no País e com o Produto Interno Bruto (PIB). Ele defendeu um pacto pela educação envolvendo a sociedade, o poder público e agentes privados, na tentativa de "redesenhar" o sistema educacional brasileiro.
"Isso passa pela formação de professores, de gestores e pela infraestrutura logística das escolas. Mas é um projeto que não tem a resposta no mês seguinte", disse Jatene.
Segundo ele, o investimento em educação tem de se sobrepor à capacidade de transição dos governos de diferentes partidos e coligações. "O Brasil tem sérios problemas nesta área, e no Norte e no Nordeste é ainda pior", afirmou.
Ocupação. Ao tratar do que considera outro obstáculo ao desenvolvimento regional, Jatene defendeu que o marco regulatório da ocupação da Amazônia seja refeito. Ele afirmou que a reserva de propriedade é um instrumento de conservação duvidoso da Amazônia.
"Defendo grandes unidades de conservação, por bacias, por microrregiões", disse Jatene. Ele afirmou que há áreas da Amazônia que não se pode desmatar nada, zero, mas as áreas já habitadas poderiam ter um uso mais intenso, "desde que preservando as margens de rio". O governador disse que não acha loucura falar em desmatamento líquido zero no Estado do Pará.
O superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa), Thomaz Nogueira, disse que o Amazonas responde por 1,6% do PIB brasileiro e a participação do Estado no bolo tributário é de 2,5%. "O Estado do Amazonas recolhe mais ICMS do que a média do País."
Nogueira afirmou ainda que o processo de prorrogação dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus está "bem encaminhado". Segundo ele, o projeto deve ser votado "num prazo relativamente curto".
Fonte: Estadão.com.br
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