21/02/2014
Em greve, servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) confirmaram que algumas indústrias do segmento eletroeletrônico solicitaram junto ao Sindicato dos Trabalhadores da Suframa (Sindframa) a liberação dos insumos para poder produzir.
Se 15% das firmas interromperem as atividades, o prejuízo diário será de R$ 17 milhões, conforme analisou o presidente do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de Manaus (Sinaees), Celso Piacentini. O cálculo para todas de fábricas paradas é de R$ 115 milhões por dia.
“Não será surpresa, se algumas fábricas pararem a produção, pois, nenhuma firma tem estoque guardado. Com a greve anunciada com bastante antecedência, isso já era algo esperado. Tudo vai ficar ruim”, disse.
Segundo o diretor do Sindframa, Sidnei Nunes, os servidores estão preparados para ficarem 60 dias de braços cruzados e afirmou que nenhuma fábrica deve está preparada para um período longo de greve. “Tenho certeza que as fábricas não estão preparadas. Algumas já procuraram o sindicato pedindo a liberação”, explicou.
O superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, sugeriu que os empresários se aliem com outros órgãos e façam a liberação das mercadorias pela internet para diminuir os possíveis prejuízos.
Greve
Os servidores da Suframa estão com as atividades paralisadas desde quarta-feira (19). A categoria reivindica reestruturação no plano de carreira e exige melhorias salariais.
Com a greve, a reunião do Conselho de Administração da Suframa (Cas) prevista para o dia 13 de março foi comprometida. No dia 28 deste mês, data do aniversário da autarquia, uma manifestação se em frente à sede.
Fonte: Amazonas Em Tempo